PSICOPEDAGOGIA NEUROPSICOLÓGICA - ESPAÇO PARA DISCUSSÃO DE TEMAS RELATIVOS A PSICOLOGIA E PSICOPEDAGOGIA. EDUCAÇÃO, FORMAÇÃO DE PROFESSORES E PSICÓLOGOS.REABILITAÇÃO COGNITIVA E EDUCAÇÃO INCLUSIVA. TEMAS RELACIONADOS AO ESTUDO DA PSICOPEDAGOGIA, PSICOLOGIA CLÍNICA, NEUROPSICOLOGIA CLÍNICA E REABILITAÇÃO COGNITIVA - DISTÚRBIOS DA APRENDIZAGEM, SÍNDROMES DA APRENDIZAGEM - EDUCAÇÃO SEXUAL E EDUCAÇÃO INCLUSIVA

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

médico: uma profissão que salva vidas?

Médico: uma profissão que salva vidas?

By:VMC

Dando continuidade ao nosso papo sobre orientação vocacional, mais especificamente sobre a profissão de Médico, deparei-me com um grande dilema: Se a profissão promete salvar vidas, é inevitável lembrar das recentes reportagens de todas as mídias em nosso país e fora dele também, onde nenhum (ou alguns) médicos não tem conseguido salvar vidas em países de economia desequilibrada , equilibrada, ou na iminência de falência perante as bolsas de valores mundiais.

(vide cotação das bolsas de valores internacionais).

Essa constatação me fez novamente refletir sobre a dicotomia ideológica que mobiliza uma sociedade em pleno “status” de candidata a participar do hall dos países de “primeiro mundo”. Atualmente, de acordo com as estatísticas o Brasil é a oitava economia mundial.

Descartando todas as considerações plenamente cabíveis nesse momento histórico onde a Somália registra altíssimos índices de crianças anoréxicas e outros milhares morrendo de inanição, é quase uma heresia falar de medicina como uma profissão que salva vidas!

Será que, o que mobiliza tantos jovens adolescentes a disputar uma vaga em uma universidade pública em nosso país, para cursar medicina, seria a vontade, o desejo, a vocação de salvar vidas? Não se trata de uma provocação porém, é sempre interessante ressaltar que a maioria dos jovens (95%) que concorrem a uma vaga no curso de medicina em todo o país é movida pelo “status” que a profissão mantém por uma sociedade hipócrita uma vez que a medicina familiar, preventiva, curativa e ...”divina”, não passa de um engodo ou um “me engana que eu gosto” nutrido por tais famílias, pela mídia e pela inocência e/ou ignorância do juramento de Hipocrates. A propósito, quem não o conhece, por gentileza o faça agora .... " Eu juro, por Apolo, médico, por Esculápio, Higeia e Panacea, e tomo por testemunhas todos os deuses e todas as deusas, cumprir, segundo meu poder e minha razão, a promessa que se segue: estimar, tanto quanto a meus pais, aquele que me ensinou esta arte; fazer vida comum e, se necessário for, com ele partilhar meus bens; ter seus filhos por meus próprios irmãos; ensinar-lhes esta arte, se eles tiverem necessidade de aprendê-la, sem remuneração e nem compromisso escrito; fazer participar dos preceitos, das lições e de todo o resto do ensino, meus filhos, os de meu mestre e os discípulos inscritos segundo os regulamentos da profissão, porém, só a estes. Aplicarei os regimes para o bem do doente segundo o meu poder e entendimento, nunca para causar dano ou mal a alguém. A ninguém darei por comprazer, nem remédio mortal nem um conselho que induza a perda. Do mesmo modo não darei a nenhuma mulher uma substância abortiva. Conservarei imaculada minha vida e minha arte.
Não praticarei a talha, mesmo sobre um calculoso confirmado; deixarei essa operação aos práticos que disso cuidam. Em toda a casa, aí entrarei para o bem dos doentes, mantendo-me longe de todo o dano voluntário e de toda a sedução sobretudo longe dos prazeres do amor, com as mulheres ou com os homens livres ou escravizados. Àquilo que no exercício ou fora do exercício da profissão e no convívio da sociedade, eu tiver visto ou ouvido, que não seja preciso divulgar, eu conservarei inteiramente secreto.
Se eu cumprir este juramento com fidelidade, que me seja dado gozar felizmente da vida e da minha profissão, honrado para sempre entre os homens; se eu dele me afastar ou infringir, o contrário aconteça." (in:
http://www.todabiologia.com/pesquisadores/hipocrates.htm)

Considerando a evolução da humanidade e todas as suas conseqüências da modernidade, (na torcida para que os advogados não tenha conhecimento deste juramento), e considerando a ilusão de famílias e jovens, vítimas dos efeitos colaterais dos super-heróis da TV estou plenamente convencida que Hipócrates está se revirando...

(continua depois...)

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

AS CONTRADIÇÕES HUMANAS

Médico: uma profissão que salva vidas?

By:VMC

Dando continuidade ao nosso papo sobre orientação vocacional, mais especificamente sobre a profissão de Médico, deparei-me com um grande dilema: Se a profissão promete salvar vidas, é inevitável lembrar das recentes reportagens de todas as mídias em nosso país e fora dele também, onde nenhum (ou alguns) médicos não tem conseguido salvar vidas em países de economia desequilibrada , equilibrada, ou na iminência de falência perante as bolsas de valores mundiais.

(vide cotação das bolsas de valores internacionais).

Essa constatação me fez novamente refletir sobre a dicotomia ideológica que mobiliza uma sociedade em pleno “status” de candidata a participar do hall dos países de “primeiro mundo”. Atualmente, de acordo com as estatísticas o Brasil é a oitava economia mundial.

Descartando todas as considerações plenamente cabíveis nesse momento histórico onde a Somália registra altíssimos índices de crianças anoréxicas e outros milhares morrendo de inanição, é quase uma heresia falar de medicina como uma profissão que salva vidas!

Será que, o que mobiliza tantos jovens adolescentes a disputar uma vaga em uma universidade pública em nosso país, para cursar medicina, seria a vontade, o desejo, a vocação de salvar vidas? Não se trata de uma provocação porém, é sempre interessante ressaltar que a maioria dos jovens (95%) que concorrem a uma vaga no curso de medicina em todo o país é movida pelo “status” que a profissão mantém por uma sociedade hipócrita uma vez que a medicina familiar, preventiva, curativa e ...”divina”, não passa de um engodo ou um “me engana que eu gosto” nutrido por tais famílias, pela mídia e pela inocência e/ou ignorância do juramento de Hipocrates. A propósito, quem não o conhece, por gentileza o faça agora .... " Eu juro, por Apolo, médico, por Esculápio, Higeia e Panacea, e tomo por testemunhas todos os deuses e todas as deusas, cumprir, segundo meu poder e minha razão, a promessa que se segue: estimar, tanto quanto a meus pais, aquele que me ensinou esta arte; fazer vida comum e, se necessário for, com ele partilhar meus bens; ter seus filhos por meus próprios irmãos; ensinar-lhes esta arte, se eles tiverem necessidade de aprendê-la, sem remuneração e nem compromisso escrito; fazer participar dos preceitos, das lições e de todo o resto do ensino, meus filhos, os de meu mestre e os discípulos inscritos segundo os regulamentos da profissão, porém, só a estes. Aplicarei os regimes para o bem do doente segundo o meu poder e entendimento, nunca para causar dano ou mal a alguém. A ninguém darei por comprazer, nem remédio mortal nem um conselho que induza a perda. Do mesmo modo não darei a nenhuma mulher uma substância abortiva. Conservarei imaculada minha vida e minha arte.
Não praticarei a talha, mesmo sobre um calculoso confirmado; deixarei essa operação aos práticos que disso cuidam. Em toda a casa, aí entrarei para o bem dos doentes, mantendo-me longe de todo o dano voluntário e de toda a sedução sobretudo longe dos prazeres do amor, com as mulheres ou com os homens livres ou escravizados. Àquilo que no exercício ou fora do exercício da profissão e no convívio da sociedade, eu tiver visto ou ouvido, que não seja preciso divulgar, eu conservarei inteiramente secreto.
Se eu cumprir este juramento com fidelidade, que me seja dado gozar felizmente da vida e da minha profissão, honrado para sempre entre os homens; se eu dele me afastar ou infringir, o contrário aconteça." (in:
http://www.todabiologia.com/pesquisadores/hipocrates.htm)

Considerando a evolução da humanidade e todas as suas conseqüências da modernidade, (na torcida para que os advogados não tenha conhecimento deste juramento), e considerando a ilusão de famílias e jovens, vítimas dos efeitos colaterais dos super-heróis da TV estou plenamente convencida que Hipócrates está se revirando...

(continua depois...)