PSICOPEDAGOGIA NEUROPSICOLÓGICA - ESPAÇO PARA DISCUSSÃO DE TEMAS RELATIVOS A PSICOLOGIA E PSICOPEDAGOGIA. EDUCAÇÃO, FORMAÇÃO DE PROFESSORES E PSICÓLOGOS.REABILITAÇÃO COGNITIVA E EDUCAÇÃO INCLUSIVA. TEMAS RELACIONADOS AO ESTUDO DA PSICOPEDAGOGIA, PSICOLOGIA CLÍNICA, NEUROPSICOLOGIA CLÍNICA E REABILITAÇÃO COGNITIVA - DISTÚRBIOS DA APRENDIZAGEM, SÍNDROMES DA APRENDIZAGEM - EDUCAÇÃO SEXUAL E EDUCAÇÃO INCLUSIVA

terça-feira, 20 de outubro de 2015

ATIVIDADES PSICOPEDAGÓGICAS NA CLÍNICA

 HISTORINHAS PARA DORMIR - PSICOPEDAGOGIA                                                INTERVENTIVA


                                                                                        By: VMC

          Durante as intervenções psicopedagógicas sempre recomendo a leitura de historinhas que possam contribuir para minimizar as dificuldades identificadas no psicodiagnóstico da criança com problemas de aprendizagem, dificuldades de relacionamento social e, alguns transtornos emocionais tais como: Fobia escolar, Transtorno de ansiedade de separação na infância, com as comorbidades: hiperatividade, episódios depressivo, medo de escuro, medo da separação, ciumes entre irmãos, traumas emocionais causados por perda de parentes próximos, separação dos pais, nascimentos de irmãos, etc.
        Interessante ressaltar que ninguém melhor que o psicoterapeuta que realizou o psicodiagnóstico para selecionar as melhores histórias para a criança ao longo do processo psicoterápico. Nesse sentido, poder-se-á selecionar as mais variadas histórias já publicadas, cujos personagens de algum modo possam ser identificados pela criança em questão ou , caso isso não seja possível, recomendo que o próprio psicoterapeuta escreva uma historinha, utilizando-se dos dados obtidos através do psicodiagnóstico, para que a criança se identifique com as personagens e, possa compreender sublinearmente que o seu problema é totalmente solucionável já que o personagem da historinha também conseguiu.
                  Quando iniciei essa técnica didática há mais de 10 anos atrás, a intenção era de criar uma situação recheada de informações familiares a criança em tratamento. Colocava nas historinhas os dados colhidos no psicodiagnóstico e, de certo modo, "direcionava" a criança a assumir o lugar da personagem principal para solucionar os conflitos inerentes a personagem. Em se tratando de crianças até os 10 anos esse procedimento é bastante produtivo já que elas não conseguem admitir que são parte do personagem ou que sequer poderiam ser o próprio já que prefiro optar por misturar personagens do reino animal com seres humanos.
              A quem interessar, posso  enviar um exemplo para abordar o tema típico de transtorno de ansiedade de separação com as comorbidades de hiperatividade e  episódios depressivos, psicossomatização, com prejuízos severos  no desenvolvimento cognitivo e aprendizagem escolar.  
       Considerando que trata-se de um instrumento didático pedagógico na intervenção clínica, cada profissional deve realizar as adaptações em suas historinhas para que se obtenha o melhor rendimento possível no processo de reorientação  e reestruturação psicológica  no processo psicopedagógico da criança.