PSICOPEDAGOGIA NEUROPSICOLÓGICA - ESPAÇO PARA DISCUSSÃO DE TEMAS RELATIVOS A PSICOLOGIA E PSICOPEDAGOGIA. EDUCAÇÃO, FORMAÇÃO DE PROFESSORES E PSICÓLOGOS.REABILITAÇÃO COGNITIVA E EDUCAÇÃO INCLUSIVA. TEMAS RELACIONADOS AO ESTUDO DA PSICOPEDAGOGIA, PSICOLOGIA CLÍNICA, NEUROPSICOLOGIA CLÍNICA E REABILITAÇÃO COGNITIVA - DISTÚRBIOS DA APRENDIZAGEM, SÍNDROMES DA APRENDIZAGEM - EDUCAÇÃO SEXUAL E EDUCAÇÃO INCLUSIVA

sexta-feira, 8 de maio de 2009

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Transtornos de Personalidade
Os Transtornos da Personalidade caracterizam pessoas que não têm uma maneira absolutamente normal de viver (do ponto de vista estatístico e comparando com a média das outras pessoas) mas não chegam a preencher os critérios para um transtorno mental franco.
Estas alterações quando permanentes, diferente das alterações patológicas que podem surgir de um momento para outro, constitui o que poderíamos chamar de Ego Patológico ou Transtorno de Personalidade (Ey).
De acordo com Henri Ey, entendendo o Ego como equivalente à Personalidade, a liberdade e a individualidade características da personalidade normal estariam comprometidas em determinadas alterações permanentes da maneira de existir no mundo, como se ap pessoa fosse refém de seus próprios traços, inflexíveis e permanentes.
O Transtorno de Personalidade seria uma maneira de atuar permanente, continuada e duradoura de um Ego não-normal, ao contrário das alterações francamente patológicas que podem ocorrer durante a vida, à partir de um momento definido (tal qual as crises, os surtos, os processos patológicos).
Em psicopatologia, as anormalidades da personalidade se reportam, principalmente, à possibilidade que se tem de classificar determinada personalidade como sendo desta ou daquela maneira de existir, enquanto o normal seria a pessoa ser "um pouco de tudo", ou seja, ter um pouco de cada característica humana sem prevalecer patologicamente nenhuma delas.
Desta forma, diante da possibilidade de se destacar um traço marcante, específico e característico numa determinada pessoa, ou seja, diante do fato desta personalidade ser caracterizada por um determinado traço, torna-se possível sua classificação.
Caso ainda esta característica responsável por sua classificação, prejudique a liberdade desta personalidade ser livre e desimpedida de qualquer estigma limitador de sua maneira de ser, caso ainda essa característica faça sofrer seu portador ou outras pessoas, aí então, ao invés de estarmos diante de apenas um certo tipo de personalidade, ou de um certo traço, estaremos diante de um Transtorno de Personalidade.
Karl Jaspers afirma serem anormais as personalidades que fazem sofrer tanto o indivíduo quanto aqueles que o rodeiam. Para ele as personalidades anormais representam variações não-normais da natureza humana e que, na eventualidade de superpor-se à elas algum processo, tornar-se-iam personalidades propriamente mórbidas (doentias). Jaspers aborda o tema sob a ótica das variações do existir humano de origem constitucional (que fazem parte da pessoa).
Assim sendo, podemos considerar a maneira própria das Personalidades Anormais de ser no mundo como uma apresentação do indivíduo diante da vida situada nas extremidades da faixa de tolerância de sanidade pelo sistema cultural. Estas personalidades anormais seriam alterações perenes do caráter caracterizando não apenas a maneira de ESTAR no mundo mas, sobretudo, a maneira do indivíduo SER no mundo.
A Organização Mundial de Saúde trata o assunto sob o titulo de Transtornos da Personalidade e de Comportamentos, especificando-os nos títulos de F60 até F69 na Classificação Internacional das Doenças (CID-10). Descreve tais transtornos da seguinte maneira:
“Estes tipos de condição (Transtornos de Personalidade) abrangem padrões de comportamento profundamente arraigados e permanentes, manifestando-se como respostas inflexíveis a uma ampla série de situações pessoais e sociais. Eles representam desvios extremos ou significativos do modo como o indivíduo médio, em uma dada cultura, percebe, pensa, sente e, particularmente, se relaciona com os outros. Tais padrões de comportamento tendem a ser estáveis e a abranger múltiplos domínios de comportamento e funcionamento psicológico. Eles estão freqüentemente, mas não sempre, associados a graus variados de angústia subjetiva e a problemas no funcionamento e desempenho sociais”.
Os Transtornos de Personalidade, segundo ainda o CID-10, são condições do desenvolvimento da personalidade, aparecem na infância ou adolescência e continuam pela vida adulta. Esta condição diferencia o Transtorno da Alteração da Personalidade. Esta última (Alteração), sucede durante a vida como conseqüência de algum outro transtorno emocional ou mesmo seguindo-se à estresse grave.
O Transtorno de Personalidade, conforme esta classificação diz, ao tratar dos Transtornos Específicos (uma subdivisão dos Transtornos em geral), são perturbações graves da constituição do caráter e das tendências comportamentais, portanto, não são adquiridas do meio.Desta forma, os Transtornos de Personalidade seriam modalidades incomuns do indivíduo interagir com sua vida, de se manifestar socialmente, de experimentar sentimentos (ou não experimentá-los). A CID-10 apresenta entre os títulos F60 e F69 uma grande variedade de subtipos de Transtornos de Personalidade. Procuraremos aqui compatibilizá-los todos com outras classificações de forma a abordar os tipos sinônimos com a mesma descrição.
O DSM-III-R falava sobre o que deve ser entendido dos Distúrbios da Personalidade de maneira muito próxima ao que a O.M.S. considera válido para seus Transtornos da Personalidade;
"Características de personalidade são padrões duradouros de percepção, relação e pensamento acerca do ambiente e de si mesmo, e são exibidos numa ampla faixa de contextos sociais e pessoais importantes. É somente quando as características de personalidade são inflexíveis e inadaptadas, e causam um comprometimento funcional significativo é que elas constituem os Transtornos da Personalidade. As manifestações dos Transtornos da Personalidade são, freqüentemente, reconhecíveis na adolescência ou mais cedo, e continuam por quase toda a vida adulta, embora elas muitas vezes se tornem menos óbvias nas faixas médias ou extremas de idade".
O DSM-IV fala dos Transtornos da Personalidade da seguinte forma:
"Um Transtorno da Personalidade é um padrão persistente de vivência íntima ou comportamento que se desvia acentuadamente das expectativas da cultura do indivíduo, é invasivo e inflexível, tem seu início na adolescência ou começo da idade adulta, é estável ao longo do tempo e provoca sofrimento ou prejuízo."
Aspectos Psicobiológicos e Transtornos de PersonalidadeAs diferenças biológicas individuais têm sido há muito tempo relacionadas à diversos tipo de temperamento e de personalidade e cada avanço da ciência torna mais clara a interação dos fatores genéticos e ambientais na determinação da constituição da pessoa.
Modernamente considera-se que o estudo dos Transtornos da Personalidade se estrutura sobre quatro domínios psicobiológicos. São eles:
1 - A regulação dos impulsos;2 - A modulação afetiva;3 - A organização cognitiva e;4 - O controle da ansiedade.
E estudo dessas, digamos, funções psíquicas, extremamente relacionadas às alterações da personalidade, tem recebido substancial contribuição pelos modernos métodos de avaliação bioquímica, pelos exames neuropsicológicos e pelas imagens computadorizadas das tomografias e dos aparelhos de emissão de pósitrons.
Transtorno Paranóide de PersonalidadeA característica essencial deste distúrbio é uma tendência global e injustificável para interpretar as ações das pessoas como deliberadamente humilhantes ou ameaçadoras. Tem normalmente início no final da adolescência ou no começo da idade adulta. Quase invariavelmente há uma crença de estar sendo explorado ou prejudicado pelos outros de alguma forma e, por causa disso, a lealdade e fidelidade das pessoas estão sendo sempre questionadas. Muitas vezes o portador deste Transtorno é patologicamente ciumento e questionador da fidelidade do cônjuge, ao ponto de causar situações francamente constrangedoras.
O portador deste distúrbio de personalidade pode interpretar acontecimentos triviais e rotineiros como humilhantes e ameaçadores, desde um erro casual no saldo bancário, até um cumprimento não efusivo podem significar atitudes premeditadamente maldosas. Há uma sensibilidade exagerada às contrariedades ou a tudo que possa ser interpretado como rejeição, uma tendência para distorcer as experiências, interpretando-as como se fossem hostis ou depreciativas, ainda que neutras e amistosas (pensamento paranóide). Estas pessoas podem sentir-se irremediavelmente humilhadas e enganadas, conseqüentemente agressivas e insistentemente reivindicadoras de seus direitos.
Supervalorizam sua própria importância, as suas idéias são as únicas corretas e seus pontos de vistas não devem ser contestadas, daí a facilidade em conquistar inimigos e a tendência em pensamentos auto-referentes. São desconfiadas, teimosas, dissimuladoras e obstinadas, vivem numa solidão freqüentemente confundida com timidez, como se não houvesse no mundo pessoas com quem pudessem partilhar sua prodigalidade, dignidade e seus sentimentos superiores.
As pessoas com Transtorno Paranóide da Personalidade são extremamente sarcásticas em suas críticas, irônicas ao extremo nos comentários e contornam as eventuais situações constrangedoras recorrendo a artimanhas teatrais e chantagens emocionais. Não toleram críticas dirigidas à sua pessoa e qualquer comentário neste sentido é entendido como declaração de inimizade.
Pelo entusiasmo com que valorizam suas idéias, sempre as únicas corretas, podem ser vistos como fanáticos nas várias áreas do pensamento; seja religioso, político, ético ou profissional. Gostam de fantasiar mas tem dificuldades em distinguir a fantasia da realidade. Pessoas com estes distúrbios são hiper-vigilantes e tomam precaução contra qualquer ameaça percebida.
A afetividade, nestes casos, é muitas vezes restrita e pode parecer fria, dado ao gosto destas pessoas em serem sempre objetivas, racionais e pouco emocionais.
Recomenda-se, como critérios para este Transtorno, que sejam caracterizados por:a) sensibilidade exagerada à contratempos e rejeições;b) tendência a guardar rancores persistentemente, isto é, recusam à perdoar aquilo que julgam como insultos ou desfeitas:c) desconfiança e tendência à interpretar erroneamente as experiências amistosas ou neutras;d) obstinado senso de direitos pessoais em desacordo com a situação real;e) suspeitas injustificáveis em relação à fidelidade (conjugal ou de amigos);f) autovalorização excessiva;g) pressuposições quanto à transformações.
Transtorno da Personalidade Esquiva é um padrão de inibição social, sentimentos de adequação e hipersensibilidade a avaliações negativas।

TRANSTORNOS EMOCIONAIS NA ESCOLA

Transtornos Emocionais na Escola
A escola oferece um ambiente propício para a avaliação emocional das crianças e adolescentes por ser um espaço social relativamente fechado, intermediário entre a família e a sociedade। É na escola onde a performance dos alunos pode ser avaliada e onde eles podem ser comparados estatisticamente com seus pares, com seu grupo etário e social. Com algum preparo e sensibilidade o professor estaria mais apetrechado do que os próprios pediatras, dispondo de maior oportunidade para detectar problemas cruciais na vida e no desenvolvimento das crianças.Dentro da sala de aula há situações psíquicas significativas, nas quais os professores podem atuar tanto beneficamente quanto, consciente ou inconscientemente, agravando condições emocionais problemáticas dos alunos. Os alunos podem trazer consigo um conjunto de situações emocionais intrínsecas ou extrínsecas, ou seja, podem trazer para escola alguns problemas de sua própria constituição emocional (ou personalidade) e, extrinsecamente, podem apresentar as conseqüências emocionais de suas vivências sociais e familiares.Como exemplo de condição emocional intrínseca estão os problemas psíquicos inerentes à própria pessoa, próprias do desenvolvimento da personalidade, dos traços herdados e das características pessoais de cada um. Incluem-se aqui os quadros associados aos traços ansiosos da personalidade, como por exemplo a
Ansiedade de Separação na Infância, os Transtornos Obsessivo-Compulsivos, o Autismo Infantil, a Deficiência Mental, Déficit de Atenção. Incluem-se também os quadros associados aos traços depressivos da personalidade, como é o caso da Depressão na Adolescência, Depressão Infantil , e outros mais sérios, associados à propensão aos quadros psicóticos, como a Psicose Infantil, Psicose na Adolescência e associados aos transtornos de personalidade, a exemplo dos Transtorno de Conduta, entre outros.Entre as questões externas à personalidade capazes de se traduzirem em problemas emocionais, encontram-se as dificuldades adaptativas da Adolescência e Puberdade, do Abuso Sexual Infantil, os problemas relativos à Criança Adotada, à Gravidez na Adolescência, à Violência Doméstica, aos problemas das separações conjugais dos pais, morte na família, doenças graves, etc.O preparo e bom senso do professor é o elemento chave para que essas questões possam ser melhor abordadas. A problemática varia de acordo com cada etapa da escolarização e, principalmente, de acordo com os traços pessoais de personalidade de cada aluno. De um modo geral, há momentos mais estressantes na vida de qualquer criança, como por exemplo, as mudanças, as novidades, as exigências adaptativas, uma nova escola ou, simplesmente, a adaptação à adolescência.As crianças e adolescentes, como ocorre em qualquer outra faixa etária, reagem diferentemente diante das adversidades e necessidades adaptativas, são diferentes na maneira de lidar com as tensões da vida. É exatamente nessas fases de provação afetiva e emocional que vêem à tona as características da personalidade de cada um, as fragilidades e dificuldades adaptativas.Erram, alguns professores menos avisados, ao considerar que todas as crianças devessem sentir e reagir da mesma maneira aos estímulos e às situações ou, o que é pior, acreditar que submetendo indistintamente todos alunos às mais diversas situações, quaisquer dificuldades adaptativas, sensibilidades afetivas, traços de retraimento e introversão se corrigiriam diante desses “desafios” ou diante da possibilidade do ridículo. Na realidade podem piorar muito o sentimento de inferioridade, a ponto da criança não mais querer freqüentar aquela classe ou, em casos mais graves, não querer mais ir à escola.Para as crianças menores, por exemplo, existem as ameaças ou a ridicularização pelas mais velhas, e esse sentimento de ridicularização é tão mais contundente quanto mais retraída e introvertida é a criança. Já, para os adolescentes, as ameaças de ansiedade geradas em ambiente intraclasse são o desempenho aquém da média nos times esportivos, nos trabalhos em grupo, as diferenças sócio-econômicas entre os colegas, as diferenças no estilo e nas possibilidades de vida, no vestuário, etc.Como se sabe, a escola é um universo de circunstâncias pessoais e existenciais que requerem do educador (professor, dirigente ou staff escolar), ao menos uma boa dose de bom senso, quando não, uma abordagem direta com alunos que acabam demandando uma atuação muito além do posicionamento pedagógico e metodológico da prática escolar.O tão mal afamado "aluno-problema", pode ser reflexo de algum transtorno emocional, muitas vezes advindo de relações familiares conturbadas, de situações trágicas ou transtornos do desenvolvimento, e esse tipo de estigmatização docente passa a ser um fardo a mais, mais um dilema e aflição emocional agravante. Para esses casos, o conhecimento e sensibilidade dos professores podem se constituir em um bálsamo para corações e mentes conturbados.1 - Fatores Extrínsecos capazes de causar Transtornos EmocionaisJane Madders (Maders J - Relax and be happy. Union Paperbacks 1987) trabalhou com uma classe do curso primário e com seus colegas na elaboração de uma lista de fatos e acontecimentos importantes capazes de produzir transtornos emocionais. A partir de tais eventos Madders elaborou uma lista de gravidade relativamente decrescente, pois, o grau de importância desses eventos pode variar de acordo com a faixa etária:
Ranking dos eventos1. Perda de um dos pais (morte ou divórcio)2. Urinar na sala de aula3. Perder-se; ser deixado sozinho4. Ser ameaçado por crianças mais velhas5. Ser o último do time6. Ser ridicularizado na classe7. Brigas dos pais8. Mudar de classe ou de escola9. Ir ao dentista/hospital10. Testes e exames11. Levar um boletim ruim para casa12. Quebrar ou perder coisas13. Ser diferente (sotaque ou roupas)14. Novo bebê na família15. Apresentar-se em público16. Chegar atrasado na escola
A partir dessa lista, podemos ver alguns fatores aflitivos do dia-a-dia dos alunos. Por exemplo, observe-se que urinar na sala de aula é a segunda maior preocupação e, por comparação, um novo bebê na família aparece em 14o. lugar. Isso sugere que, para uma criança ou adolescente em idade escolar, as coisas que a depreciam diante de seus colegas podem provocar níveis mais elevados de frustração, estresse, ansiedade ou depressão.O mesmo fenômeno pode acontecer com as minorias étnicas ou dos alunos culturalmente diferentes, como por exemplo, portadoras de sotaque. Evidentemente não devemos nunca esquecer que algumas crianças são mais vulneráveis a transtornos emocionais do que outras.As variáveis ambientais, particularmente aquelas que dizem respeito ao funcionamento familiar, também podem influenciar muito a resposta das crianças e adolescentes aos estressores escolares e, conseqüentemente, ao surgimento de algum transtorno emocional. Há uma espécie de efeito de proteção exercido pelos bons relacionamentos familiares que se estende até a adolescência.
Separação dos PaisUma das mais comuns experiências ambientais, hoje em dia, capazes de determinar alterações emocionais nos alunos é a separação conjugal dos pais. Na escala de Madders vem em primeiro lugar.Durante os momentos difíceis da separação conjugal, tanto os pais quanto, de um modo geral, a própria criança (um pouco menos, em relação aos adolescentes) esperam que os professores assumam uma atitude mais incisiva e uma maneira mais compreensiva e afetuosa ao lidar com o aluno emocionalmente abalado.Mesmo quando os pais finalmente se separam, as crianças geralmente precisam de algum tempo (2 anos ou mais) para se adaptar à nova situação. Tudo leva a crer ser preferível que os pais que estão se separando deixem claro o rompimento, apesar desta atitude poder ser muito angustiante para os filhos, procurando oferecer explicações compatíveis com o grau de entendimento das crianças.
As pesquisas sugerem que quanto menores forem os filhos, menos desejam a separação dos pais, ainda que o relacionamento entre eles seja bastante problemático। A maioria dos filhos pequenos prefere que os pais permaneçam juntos e, mesmo após o divórcio ou o novo casamento, ainda fantasiam a possibilidade de uma reconciliação। Elas passam por um processo semelhante ao da perda e do luto।As crianças em idade escolar são perfeitamente capazes de observar e vivenciar qualquer clima de hostilidade e animosidade entre seus pais. Ainda que na fase pré-separação a tática de beligerância dos pais seja do tipo "agressão pelo silêncio", dependendo da idade da criança haverá percepção sobre o tipo de clima que existe entre o casal e que o casamento está atravessando sérias dificuldades. A auto-estima da criança é fortemente beneficiada pelo sentimento de fazer parte de uma identidade herdada dos pais (de ambos). Suas características geralmente são comentadas por amigos e parentes, comparando-a com os pais, e tornam-se parte da identidade pessoal da criança. Durante a separação e depois dela, as críticas que os pais fazem um ao outro podem levar a criança a sentir que parte da sua própria identidade também é ruim e sem valor. Freqüentemente, há uma dramática perda de auto-estima durante a separação e o divórcio e isso pode levar ao isolamento social, revolta, agressividade, desatenção, enfim, alterações comportamentais próprias de um estado depressivo (típico ou atípico). Essas alterações no comportamento do aluno podem ser considerados um aviso sobre a necessidade de ajuda e apoio.O que pode melhorar a afetividade das crianças na separação conjugal dos pais são informações claras e honestas sobre o futuro. Mas nem sempre os próprios pais sabem muito a esse respeito, tornando a iniciativa dos professores nesse sentido muito mais difícil.Algumas crianças consideram a escola como um refúgio dos problemas familiares pois, tanto o ambiente escolar quanto os professores, continuam constantes em sua vida durante esse período de grande reviravolta existencial. Mesmo assim, nem sempre esses alunos aceitarão conversar a respeito das dificuldades que enfrentam em casa (neste caso, a separação). Novamente, serão as alterações em seu desempenho e comportamento que denunciarão a existência de problemas emocionais.A sensação de solidão, tristeza e a dificuldade de concentração na escola, tudo isso contribui para uma depressão infantil ou da adolescência, complicando muito o inter-relacionamento pessoal e o rendimento escolar. Pode haver dificuldade de concentração, motivação insuficiente para completar tarefas, comportamento agressivos com os colegas e faltas em excesso. Não se afasta, nesses casos, a necessidade dos professores orientarem algum ou ambos os pais para a procura de ajuda especializada para o aluno.


Problemas Emocionais na Escola, Ballone GJ - Parte 1, in। PsiqWeb,
















testando sua timidez


TESTE: Qual é o seu tipo de timidez?

Nome___________________________Data___/___/___ Tipo;______

Obs. Existem vários graus e inúmeros tipos de timidez. O teste que se segue irá determinar a que categoria você pertence.

1. E convidado a ir a uma festa com 30 pessoas e só conhece
uma delas:
a) Não larga essa pessoa toda a noite.
b) Fala com uma ou duas pessoas que também parecem estar sozinhas.
c) Vai passando de grupo em grupo, aproveitando a oportunidade para conhecer pessoas novas.

2. Tem de ir a uma entrevista para um emprego:
a) Não dorme toda a noite antes da entrevista.
b) Tem dificuldade em adormecer, pois está convencido de
que os outros candidatos têm maiores probabilidades de conseguir o emprego.
c) Dorme muito bem, com confiança nas suas capacidades e habilitações.

3. Chega atrasado a uma conferência e apercebe-se de que a entrada fica de frente para a audiência:
a) Entra sem hesitações.
b) Fica no corredor à espera que apareça outra pessoa para
entrar com ela.
c) Espera pelo intervalo para entrar.

4. Durante uma discussão de grupo, pedem-lhe que dê a sua opinião acerca de um assunto que conhece bem:
a) Sente-se pouco à vontade porque todos estão a olhar para si, mas consegue dar uma explicação aceitável.
b) É tomado de surpresa e não consegue exprimir-se com coerência.
c) Consegue dar uma explicação clara e concisa, sem se atrapalhar.

5. Numa reunião em que os participantes devem exprimir os seus pontos de vista:
a) Nunca diz nada porque acha que não tem nada de
importante para dizer.
b) Fala sempre que tem uma sugestão.
c) Antes de falar de forma clara e concisa, diz uma piada.

6. As opiniões dos seus colegas:
a) Por vezes fazem-no mudar de atitude, para lhes agradar.
b) Não têm qualquer efeito sobre si.
c) Por vezes não o deixam dormir.

7. Está numa bicha e umas pessoas metem-se à sua frente:
a) Coloca-se à frente delas automaticamente.
b) Pede-lhes com firmeza, mas também com delicadeza que se ponham no fim da bicha.
c) Tem medo de que elas se tornam agressivas e não diz nada.

8. Está a discutir um assunto acerca do qual sabe pouco, com um grupo de especialistas no assunto:
a) Fica muito impressionado e sente-se pouco à vontade.
b) Evita dizer muita coisa, porque sabe pouco acerca do assunto, mas não se sente inferior porque tem muita experiência noutros campos.
c) Admite a sua ignorância e mostra que quer aprender
mais.

9. Encontra-se no meio de um grupo de pessoas um tanto pretenciosas:
a) Mostra-lhes que não é nenhum parvo.
b) Tenta ser pretencioso como elas.
c) Fica de tal maneira impressionado que não ousa dizer nada com receio de se ridicularizar.

10. O seu chefe culpa-o de ter feito exatamente o que lhe tinha pedido para fazer:
a) Pede desculpa e sente-se culpado.
b) Pede desculpa e explica que teve dificuldade em compreender as instruções que ele lhe deu.
c) Recorda-lhe as ordens que recebeu, delicadamente mas
com firmeza.

11. Está na sala de espera de um médico especialista em
doenças venérias:
a) Fica a pensar no que estarão os outros a pensar de si.
b) Comporta-se como se estivesse noutra qualquer sala de espera.
c) Tenta explicar aos outros que não tem esse tipo de problema.

12. Usa óculos escuros:
a) Nunca.
b) As vezes.
c) Frequentemente.

13. Quando tem de fazer um discurso ou uma apresentação:
a) Concentra-se apenas naquilo que vai dizer e não ouve os discursos dos outros.
b) Ouve mais ou menos os outros, mas está distraído.
c) Ouve os outros com atenção e adapta o seu discurso àquilo que foi dito previamente.

14. Tem a impressão de que os outros:
a) O tratam como igual.
b) O tratam com condescendência
c) Fazem troça de si.

15. Quando alguém o elogia:
a) Sente-se pouco à vontade e diz umas palavras “entredentes” como resposta.
b) Transfere o crédito para outra pessoa e muda de assunto rapidamente.
c) Agradece o elogio.

16. Quando alguém fala mal de si:
a) Não é capaz de responder imediatamente e passa as 2 horas seguintes com remorsos de não ter respondido nada.
b) Sente-se rejeitado, mal compreendido e acha que não gostam de si.
c) Responde imediatamente.

17. Acha que os outros sabem o quanto é tímido?
a) Um pouco.
b) Absolutamente.
c) De todo.
18. Quando alguém que não conhece levanta a voz perto de si:
a) Sente-se culpado imediatamente.
b) Acha que essa pessoa precisa de aprender a controlar-se.
c) Ri-se porque, qualquer que seja a razão, não é consigo.

19. Está de férias e alguém o convida para jantar com um grupo:
a) Recusa porque não conhece ninguém e acaba por comer sozinho.
b) Recusa a princípio, mas depois sente-se na obrigação de aceitar quando a pessoa insiste.
c) Aceita ou recusa dependendo da sua disposição, sem se sentir incomodado de todo.

20. A sua timidez:
a) Impede-o de dizer o que pensa.
b) Fá-lo dizer coisas que não são o que pensa.
c) Não o impede de se exprimir.

Resultados
Pergunta Pontos marcados
1 a = 5 b = 3 c = 0
2 a = 5 b = 3 c = 0
3 a = 0 b = 3 c = 5
4 a = 3 b = 5 c = 0
5 a = 5 b = 0 c = 3
6 a = 3 b = 0 c = 5
7 a = 3 b = 0 c = 5
8 a = 5 b = 3 c = 0
9 a = 0 b = 3 c = 5
10 a = 5 b = 3 c = 0
11 a = 5 b = 0 c = 3
12 a = 0 b = 3 c = 5
13 a = 5 b = 3 c = 0
14 a = 0 b = 3 c = 5
15 a = 5 b = 3 c = 0
16 a = 3 b = 5 c = 0
17 a = 0 b = 5 c = 3
18 a = 5 b = 3 c = 0
19 a = 3 b = 5 c = 0
20 a = 5 b = 3 c = 0


Se marcou entre 70 e 100 pontos:
É profunda e obsessivamente tímido. Naturalmente, desistiu de tentar vencer a sua timidez, que lhe arruinou a vida e o impediu de se realizar, há já muito tempo. Os outros talvez o achem simpático embora um pouco distante. Quando está na presença de pessoas que não conhece, disfarça a sua timidez, pondo-se à
distância, o que, infelizmente, o faz parecer arrogante.

Se marcou entre 40 e 70 pontos:
É decerto tímido, mas consegue escondê-lo frequentemente.Tem muita consciência dos seus próprios abetos e esforça-se constantemente por se exprimir e obter o respeito dos outros. Normalmente, isto funciona bem e aqueles que não o conhecem são facilmente enganados. Deve ter uma série de “truques” que criam a ilusão de estar seguro de si e de ter coragem. Esconde a sua timidez.

Se marcou menos de 40 pontos:
Sofre de pequenos acessos de timidez, mas não são suficientemente freqüentes para afetar a sua vida e aprendeu a fazer o esforço necessário para ultrapassar os acessos que possam causar-lhe problemas. Pode ter-se tornado mais seguro de si, à medida que foi amadurecendo, ou talvez os seus êxitos o tenham ajudado a melhorar a sua auto-imagem a dar-lhe a confiança que lhe faltava. Ou talvez apenas se sinta bem fazendo aquilo de que gosta. Seja qual for a razão, só ligeiramente tímido, de vez em quando.
इन:
Christian H. Godefroy

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