PSICOPEDAGOGIA NEUROPSICOLÓGICA - ESPAÇO PARA DISCUSSÃO DE TEMAS RELATIVOS A PSICOLOGIA E PSICOPEDAGOGIA. EDUCAÇÃO, FORMAÇÃO DE PROFESSORES E PSICÓLOGOS.REABILITAÇÃO COGNITIVA E EDUCAÇÃO INCLUSIVA. TEMAS RELACIONADOS AO ESTUDO DA PSICOPEDAGOGIA, PSICOLOGIA CLÍNICA, NEUROPSICOLOGIA CLÍNICA E REABILITAÇÃO COGNITIVA - DISTÚRBIOS DA APRENDIZAGEM, SÍNDROMES DA APRENDIZAGEM - EDUCAÇÃO SEXUAL E EDUCAÇÃO INCLUSIVA

terça-feira, 13 de novembro de 2018

COMO CONTROLAR O CÉREBRO E ACALMAR A MENTE


23 FORMAS SIMPLES DE CONTROLAR O CÉREBRO E ACALMAR A MENTE!
Cura Pela Natureza • 29 de novembro de 2016

Já aconteceu de você sentir que não é mais capaz de chorar, como se os seus sentimentos estivessem frios e bloqueados?
Eles podem estar mesmo!
A boa notícia é que este post lhe será muito útil se você quiser desbloquear todas as travas do cérebro.
Vamos explicar melhor.
Nós temos basicamente três blocos: emocional, cognitivo e cultural.
Se você estiver com bloqueio emocional, com certeza terá dificuldades para sentir raiva, decepção, comoção…
No entanto, se seu problema for o bloqueio cognitivo, que é o mais comum, você vai implorar por criatividade, inspiração, raciocínio rápido e não terá êxito.
Imagine o drama disso para quem é estudante ou trabalha muito com a mente.
Por outro lado, se o bloqueio for cultural, é certo que você rejeitará o lugar em que vive, seja pela sujeira, insegurança, falta de amigos ou qualquer outro motivo.
Acontece também da rejeição ser por culturas diferentes, o que pode ser bem perigoso, não é?
Perceba que todos eles são condições muito sérias e devem ser tratadas o mais rápido possível.
Quando desbloqueando o cérebro, garantimos seu bom funcionamento e aumentamos nossa produtividade.
Veja as dicas de trouxemos para estimular sua criatividade, inspiração, boa memória e tantos outros processos cognitivos.
São 23 truques recomendados pela psicóloga e arteterapeuta russa Victoria Nazarevich para organizar o cérebro e promover suas habilidades:
1.Combater a raiva: desenhe linhas, muitas linhas
2.Acabar com preocupação : aprenda a fazer origamis
3.Combater o cansaço: desenhe flores
4.Esquecer a decepção: tente fazer uma cópia de uma pintura famosa, reconhecida
5.Conseguir se concentrar: desenhe um alvo (como o de um jogo de tiro ao alvo)
6.Ser capaz de se conhecer: pinte um autorretrato
7.Esquecer problemas e angústias: crie uma boneca de pano – será divertido!
8.Acabar com o desespero:  desenhe linhas como se fosse um caminho
9.Acabar com o tédio: preencha uma folha de papel com cores diferentes
10.Recordar alguma coisa esquecida: crie labirintos em uma folha de papel
11.Combater a tristeza:  pinte um arco-íris
12.Esquecer a dor física: faça uma escultura – pode ser com massa de modelar, argila…
13.Renovar as energias: pinte paisagens
14.Melhorar a concentração: trabalhe com pontilhismo, enchendo uma folha de papel com desenhos pontilhados
15.Acabar com o medo: costure ou faça bordados
16.Colocar os pensamentos em ordem: desenha quadrados e círculos
17.Acabar com a raiva: picote uma folha de papel com as mãos
18.Eliminar tensão: faça desenhos com diferentes padrões
19.Assimilar algo que você está com dificuldade para entender: pinte mandalas
20.Sentir emoções: pinte muitos pontos coloridos
21.Entender seus desejos: faça uma colagem
22.Criar soluções: desenhe ondas e círculos
23.Acabar com a sensação de aprisionamento: desenhe espirais.
Fonte: https://osegredo.com.br/23-formas-simples-de-controlar-o-cerebro-e-acalmar-mente/?fbclid=IwAR25_aIYkrRktJFtzkXxAec_GRNqlDLq1xOv4VINz7a8DWmQbuSlWOBb1n4

domingo, 28 de outubro de 2018

TRANSMASCULINIDADES -JOÃO W.NERY



Morre João W. Nery, primeiro homem transexual a ser operado no Brasil



Agência Brasil



Morreu nesta sexta-feira (26), aos 68 anos, João W. Nery, primeiro homem transexual a passar por cirurgia de redesignação no Brasil, em 1977. A informação foi confirmada por meio de comunicado do Instituto Brasileiro de Transmasculinidades.
"É com muita tristeza que informamos o falecimento do nosso querido João W. Nery. Como era de conhecimento de todos, ele vinha lutando contra o câncer, mas veio a falecer. Mesmo que estejamos tristes, pois sabemos do tamanho do amor que temos por João, sabemos agora que o sofrimento dele se findou. A nós, fica o compromisso e a responsabilidade de não deixarmos que as lembranças se percam e que mantenhamos João vivo em nós e nas nossas histórias", diz o comunicado divulgado na rede Facebook. 
Escritor e psicólogo, Nery lutava contra um câncer no pulmão, que chegou ao cérebro. A primeira sessão de radioterapia cerebral ocorreu no mês passado.
Psicólogo e escritor transexual João W. Nery, primeiro transgênero masculino a ser operado no Brasil, em redesignação sexual feita no ano de 1977, que aos 68 anos enfrenta câncer cerebral estágio 3.
Psicólogo e escritor transexual João W. Nery, primeiro transgênero masculino a ser operado no Brasil, em redesignação sexual feita no ano de 1977, que aos 68 anos enfrenta câncer cerebral estágio 3.
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Psicólogo e escritor transexual, João W. Nery morreu aos 68 anos - Fernando Frazão/Agência Brasil
Nery concedeu entrevista à Agência Brasil em setembro deste ano quando contou sobre o novo livro que estava preparando: Velhice Transviada, uma biografia atualizada do ativista, suas reflexões sobre a transexualidade na velhice e colaborações de outros LGBTs idosos.
"A velhice na nossa cultura é a partir dos 60, mas se uma mulher trans, por exemplo, fez 50, ela já é uma sobrevivente. Já pode se considerar uma mulher velha. E não tem asilo para os trans velhos, não tem saúde específica para atendê-los. Eles muitas vezes não têm estudo e não têm casa para morar", disse à Agência Brasil.
Nery escreveu Erro de PessoaViagem Solitária e participou da coletânea Vidas Trans.
Nas redes sociais, o deputado federal Jean Wyllys lamentou a morte do amigo. "João, ao se tornar o primeiro homem trans brasileiro a realizar cirurgia de redesignação, contribuiu para transformar toda maneira como a cultura de nossa sociedade percebe e aceita as pessoas trans. Com seu trabalho intelectual, seus livros, palestras e diversas entrevistas e vídeos, ele gerou autoestima para as pessoas trans, tornando-se até analista e conselheiro de pessoas trans de todo país que lhe mandavam mensagens através das redes sociais", disse o parlamentar, autor de um projeto de lei, inspirado em João Nery, que prevê o direito de retificação de registros civis, mudança de nome, sexo e foto em documentos pessoais conforme a identidade de gênero, independentemente de cirurgia. A proposta tramita no Congresso Nacional. 
A Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) também divulgou nota lamentando a morte. "João era um homem especial, sempre a frente do seu tempo e preocupado em regar as sementes plantadas para germinar novos olhares sobre os trans homens (como ele gostava de se referir), ativistas, para levar a luta adiante."
Nery era casado com Sheila Salewski. Ele deixa um filho.
In: https://br.noticias.yahoo.com/morre-jo%C3%A3o-w-nery-primeiro-021000853.html

segunda-feira, 22 de outubro de 2018

SUICÍDIO: UM ATO CORAJOSO OU COVARDE?



Depressão e suicídio na Igreja: quando os padres precisam de ajuda
 Aleteia Brasil | Maio 03, 2017


Está na hora de estender a mão aos religiosos e religiosas sobrecarregados: eles também são seres humanos necessitados
16 de novembro de 2016: o padre Rosalino Santos, de 34 anos, pároco na cidade sul-matogrossense de Corumbá, publica no Facebook uma foto de quando era criança, legendada com frases soltas: “Dei o meu melhor“, “Me ilumine, Senhor“. Dois dias depois, o seu corpo sem vida é encontrado pendendo de uma forca.
Oito dias antes, o padre Ligivaldo dos Santos, de Salvador, se atira de um viaduto aos 37 anos de idade.
Dentro do mesmo período de 15 dias, um terceiro sacerdote brasileiro dá fim à própria vida, com apenas 31 anos: o pároco Renildo Andrade Maia, em Contagem, Minas Gerais.
A sequência de suicídios de padres católicos chamou a atenção da mídia e voltou a ser abordada recentemente em uma relevante reportagem da BBC Brasil, que, a respeito desses casos, consultou  o psicólogo Ênio Pinto, atuante há 17 anos no Instituto Terapêutico Acolher, em São Paulo. Desde que foi fundado, no ano 2000, o instituto voltado ao atendimento psicoterápico de padres, freiras e leigos a serviço da Igreja atendeu por volta de 3.700 pacientes.
Autor do livro “Os Padres em Psicoterapia“, Ênio observa que “a vida religiosa não dá superpoderes aos padres. Pelo contrário. Eles são tão falíveis quanto qualquer um de nós. Em muitos casos, a fé pode não ser forte o suficiente para superar momentos difíceis”.
Esta visão é compartilhada pelo psicólogo William Pereira, autor do livro “Sofrimento Psíquico dos Presbíteros“. Para William, “o grau de exigência da Igreja é muito grande. Espera-se que o padre seja, no mínimo, modelo de virtude e santidade. Qualquer deslize, por menor que seja, vira alvo de crítica e julgamento. Por medo, culpa ou vergonha, muitos preferem se matar a pedir ajuda”.
Os especialistas consultados pela reportagem da BBC indicam o excesso de trabalho, a falta de lazer e a perda de motivação entre os possíveis fatores que levam religiosos ao suicídio.
De fato, uma pesquisa feita em 2008 pela organização Isma Brasil, voltada a estudar e tratar do estresse, já apontava que a vida sacerdotal era uma das ocupações mais estressantes: dos 1.600 padres e freiras entrevistados naquele ano, 448 (28%) se disseram “emocionalmente exaustos”, um percentual superior ao dos policiais (26%), dos executivos (20%) e dos motoristas de ônibus (15%).
Para Ana Maria Rossi, a psicóloga coordenadora da pesquisa, os padres diocesanos são mais propensos a sofrer de estresse do que os religiosos que vivem reclusos: “Um dos fatores mais estressantes da vida religiosa é a falta de privacidade. Não interessa se estão tristes, cansados ou doentes: os padres têm que estar à disposição dos fiéis 24 horas por dia, sete dias por semana”.
Muito distante da “vida mansa” que os desinformados imaginam, o dia-a-dia da maioria dos sacerdotes é pontuado por celebrações de batizados, casamentos, unções dos enfermos, escuta de confissões e muitas atividades pastorais que incluem a caridade e as atenções a pessoas necessitadas, além da celebração diária da Santa Missa, das orações pessoais ou comunitárias e dos tempos de estudo – sem mencionar os muitos casos em que o padre ainda dá aulas e atende os fiéis em direção espiritual.
Conforme os dados de 2010 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a média nacional é de 1 padre para cada 5.600 fiéis.
Diretor da Âncora, uma casa de repouso no Paraná para padres e freiras com estresse, ansiedade ou depressão, o padre Adalto Chitolina confirma que, para eles, “sobra trabalho e falta tempo. Se não tomar cuidado, o sacerdote negligencia sua espiritualidade e trabalha no piloto automático. Ao longo de 2016, a nossa taxa de ocupação foi de 100%. Em alguns meses, tivemos lista de espera”.
Um dos sacerdotes atendidos pelo centro Âncora foi o padre Edson Barbosa, de Andradina, SP, que, dormindo pouco, comendo mal e se sentindo irritadiço, começou a beber. Ao se dar conta do rumo que estava tomando, pediu dispensa das atividades paroquiais e se internou durante três meses na casa de repouso. Após as consultas médicas, palestras de nutrição e exercícios físicos que o ajudaram a trocar o álcool pelo novo hábito de fazer caminhadas e pedalar, o padre de 36 anos está sóbrio há um ano e nove meses e testemunha: “Não sei o que teria acontecido comigo se não tivesse dado essa parada. Demorei a perceber que não era super-herói”.
O padre Douglas Fontes, reitor do seminário São José, de Niterói, RJ, costuma alertar os futuros sacerdotes sobre a importância de cuidarem mais da própria saúde: “Jamais amaremos o próximo se antes não amarmos a nós mesmos. E amar a si mesmo significa levar uma vida mais saudável. Tristes, cansados ou doentes não cumpriremos a missão que Deus nos confiou”.
O bom conselho é reforçado pelo arcebispo de Porto Alegre, RS, dom Jaime Spengler, que preside a comissão da CNBB voltada à vida pessoal dos padres. Ele afirma que os sacerdotes devem pedir ajuda ao bispo quando sentirem tensão psicológica ou esgotamento físico: “Os padres não estão sozinhos. Fazemos parte de uma família. E, nesta família, cabe ao bispo desempenhar o papel de pai e zelar pelas necessidades dos filhos”.
O Brasil não é exceção no quadro de estresse que afeta os religiosos sobrecarregados. A universidade espanhola de Salamanca ouviu 881 sacerdotes do México, da Costa Rica e de Porto Rico para identificar uma alta incidência, entre eles, de transtornos relacionados à atividade sacerdotal: “Três em cada cinco experimentavam graus médios ou avançados de burnout, a síndrome do esgotamento profissional”, informa Helena de Mézerville, autora da pesquisa.
burnout é conhecido na Itália, entre alguns sacerdotes, como a “síndrome do bom samaritano desiludido”.
Mas os padres católicos estão longe de ser os únicos atingidos. A BBC também ouviu o xeque do Centro Islâmico de Foz do Iguaçu, PR, Ahmad Mazloum, para quem “é preciso satisfazer, de maneira lícita e correta, as necessidades básicas do espírito, da mente e do corpo. Caso contrário, estaremos sempre em perigoso desequilíbrio”. O rabino Michel Schlesinger, da Congregação Israelita Paulista, concorda e observa que “a natureza do trabalho é a mesma. Logo, estamos sujeitos aos mesmos riscos”.
Fiéis devem ficar atentos, julgar menos e ajudar mais
É oportuno lembrar aos leitores católicos que é dever cristão de todos nós zelar pelo bem das almas – e isto inclui a alma dos nossos sacerdotes, religiosos, seminaristas, freiras e leigos consagrados. Eles contam com especial graça de Deus, certamente, mas Deus sempre deixou claro que confia o acolhimento da Sua graça à nossa liberdade, inteligência e caridade: precisamos fazer a nossa parte por nós próprios e pelos outros, ajudando-os especialmente quando estão sobrecarregados e necessitados da nossa fraternidade.
Devemos tomar em especial o cuidado de não cometer injustos julgamentos baseados na visão imatura de que “o que falta a esses padres é vida de oração“. Isto é um reducionismo que pode chegar a ser grave pecado de calúnia ou, no mínimo, maledicência. Mesmo as pessoas que vivem intensamente a fé e uma sólida espiritualidade estão sujeitas, sim, ao esgotamento físico e, portanto, à necessidade de ajuda.
Se julgarmos menos e ajudarmos mais, viveremos com mais coerência o cristianismo que dizemos professar e que tanto gostamos de cobrar dos outros.
________
 In:https://pt.aleteia.org/2017/05/03/depressao-e-suicidio-na-igreja-quando-os-padres-precisam-de-ajuda/?fbclid=IwAR30tbFEvwnB4p3VkLA_NijDV9IaxN1MEtzROs2UEp1wTUAySFHn99WfN9M

quarta-feira, 10 de outubro de 2018

Psicopatologia: Definições, Conceitos, Teorias e Práticas


Psicopatologia: Definições, Conceitos, Teorias e Práticas
 Marcus Deminco
(Tempo aproximado de leitura: 10 - 20 minutos)
Objetivo: o principal objetivo deste trabalho consistiu em pesquisar e descrever as principais DefiniçõesConceitosTeorias e Práticas utilizadas na PsicopatologiaMétodos: triangulação de dados obtidos por revisão não sistemática em fontes secundárias, e análise correlacional em periódicos científicos brasileiros indexados nas áreas de psicologia, psiquiatria e psicanálise utilizando as palavras-chave: (a) Psicopatologia Definição, (b) Psicopatologia Conceitos, (c) Psicopatologia Teorias, e (d) Psicopatologia prática. Conclusão: a Psicopatologia está diretamente ligada com diferentes áreas do conhecimento. Sobretudo, entre a Psicologia, Psicanálise, Neurologia e Psiquiatria. Dessa forma, devido aos muitos discursos que ela abrange possui uma grande dificuldade de coesão teórica.
Palavras-chave: Psicopatologia, Semiologia, Semiotécnica, Sensopercepção, Nosologia, Nosografia.
Um fenômeno é sempre biológico em suas raízes e social em sua extensão final. Mas não nos devemos esquecer, também, de que, entre esses dois, ele é mental (Jean Piaget).
1. Introdução
A etimologia da expressão Psicopatologia é composta de três palavras gregas: psychê, que produziu "psique", "psiquismo", "psíquico", "alma"; pathos, que resultou em "paixão", "excesso", "passagem", "passividade", "sofrimento", "assujeitamento", "patológico" e logos, que resultou em "lógica", "discurso", "narrativa", "conhecimento". Dessa forma, Psicopatologia pode ser compreendida como um discurso ou um saber (logos) sobre a paixão, (pathos) da mente, da alma (psiquê). Ou seja, um discurso representativo a respeito do pathos psíquico; um discurso sobre o sofrimento psíquico sobre o padecer psíquico. A psychê é alada; mas a direção que ela toma lhe é dada pelo pathos, pelas paixões. (BERLINCK, 1998 apud CECCARELLI, 2005).
A expressão Psicopatologia, que deu nome ao que muitos médicos faziam, principalmente na França, na Alemanha e na Inglaterra, durante todo o século XIX, inaugurou a tradição médica que se manifesta, até hoje, nos tratados de psiquiatria e de Psicopatologia médica. O aparecimento da Psicopatologia como disciplina organizada se dá com a publicação da Psicopatologia Geral (1). (Et seq. Idem).
Para Jaspers a Psicopatologia é uma ciência complexa: é uma ciência natural, destinada à explicação causal dos fenômenos psíquicos mediante os recursos e teorias acerca dos nexos extraconscientes que determinam esses fenômenos; e é ciência do espírito, voltada para a descrição das vivências subjetivas, para a interpretação das suas expressões objetivas e para a compreensão de seus nexos internos e significativos. A Psicopatologia deve considerar o individuo globalmente atentando sempre para os padrões de normalidade aonde o indivíduo a ser questionado está inserido, não se deixando guiar “cegamente” pelos sintomas. Considerar um sintoma isolado é fazer com que o objetivo principal de entendê-lo (compreender o indivíduo) seja esquecido(FIGUEIREDO, 1989 apud MENDOZA, 2007).
Barlow & Durand (2008) também salientam que a Psicopatologia é um termo ambíguo: refere-se tanto ao estudo dos estados mentais patológicos, quanto à manifestação de comportamentos e experiências que podem indicar um estado mental ou psicológico anormal. Os transtornos psiquiátricos são descritos por suas características patológicas, ou Psicopatologia, que é um ramo descritivo destes fenômenos
A Psicopatologia como o ramo da ciência que trata da natureza essencial da doença mental - suas causas, as mudanças estruturais e funcionais associadas a ela e suas formas de manifestação. A Psicopatologia, em acepção mais ampla, pode ser definida como o conjunto de conhecimentos referentes ao adoecimento mental do ser humano (CAMPBELL, 1986 apud DALGALARRONDO, 2000). 
Baumgart (2006 apud FERNANDES, 2008) destaca que atualmente a Psicopatologia tem dificuldade de coesão teórica devido aos muitos discursos que abarca. Percebe-se que os conhecimentos a ela relativos parecem constituir-se apenas como um aglomerado de especialidades. A Psicopatologia está ligada a diversas disciplinas: as psicologiasas psiquiatrias e ao corpo teórico psicanalítico. Dentro da Psicologia, liga-se com Psicologia Clínica (direcionada ao diagnóstico, e ao estudo da personalidade),  Psicologia Geral (noções de subjetividade, intencionalidade, representação, atos voluntários etc.), e ainda Psicologia ligada às neurociências, tradições hinduístas e outros.
Considerando ainda que, a Psicopatologia perpassa e dialoga com diferentes campos do conhecimento (principalmente entre a Psicologia, Psicanálise, Neurologia e Psiquiatria) faz-se imprescindível também, uma melhor definição sobre os limites inerentes a essas áreas dentro das práticas e/ou atuações psicopatológicas; tanto diante dos estados mentais patológicos, quanto frente as suas manifestações comportamentais. Inserida nesse contexto, a Psicanálise é um procedimento investigativo dos processos mentais que são quase inacessíveis por qualquer outro modo, um método (baseado nessa investigação) para o tratamento de distúrbios neuróticos, e uma coleção de informações psicológicas obtidas ao longo dessas linhas, e que gradualmente se acumulou numa "nova" disciplina científica. A Psicologia, entretanto é a ciência que se preocupa com o comportamento humano em seus aspectos e condutas observáveis, que possam ser medidos, testados, compreendidos, controlados, descritos e preditos objetivamente. (FREUD, 1923 apud HAAR, 2008). 
Por um lado a psicanálise se diferencia da psicologia por ter como seu objeto de estudo específico os fenômenos psíquicos inconscientes. Enquanto  o estudo da psicologia abrange os fenômenos conscientes e inconscientes: estes são os objetos de estudos específicos da psicanálise, a qual utiliza, com essa finalidade, uma metodologia própria e específica (FREIRE, 2002).
Tanto a Psiquiatria quanto a Neurologia são especialidades médicas. A Psiquiatria lida com a prevenção, atendimento, diagnóstico, tratamento e reabilitação das doenças mentais em humanos, sejam elas de cunho orgânico ou funcional. A meta principal é o alívio do sofrimento psíquico e o bem-estar psíquico. Para isso, é necessária uma avaliação completa do doente, com perspectivas biológicapsicológicasociológica e outras áreas afins. Uma doença ou problema psíquico pode ser tratado através de medicamentos ou várias formas de psicoterapia. A Neurologia estuda e atua nas doenças estruturais, provenientes do Sistema Nervoso Central (encéfalo e medula espinal), do Sistema Nervoso Periférico (nervos e músculos) e de suas estruturas invólucros (meninges). Uma doença estrutural, portanto, refere-se à existência de uma lesão identificável em nível genético-molecular (mutação do DNA), bioquímico (alteração de substância responsável pelas reações químicas mantedoras das funções dos tecidos, órgãos ou sistemas) ou tecidual (alteração da histológica ou morfológica própria de cada tecido, órgão ou sistema). (LAMBERT & KINSLEY, 2006).
Em confluência com os diversificados conceitos, através do paradoxo proposto por Lantéri-Laura (1998 apud SALLET e GATTAZ, 2002) ao considerar a Psicopatologia como um fenômeno subjetivo que tramita entre a psicologia do patológico e a patologia do psicológico – verifica-se também, a relevância da Semiologia e das suas técnicas observacionais. Nesse aspecto, Dalgalarrondo (2000) elucida a diferença entre Semiologia e Semiotécnica: 
Ø Semiologia é a ciência dos signos, estando presente em todas as atividades humanas que incluam a interação e a comunicação entre dois interlocutores pelo uso de um sistema de signos (falas, gestos, atitudes, comportamentos não verbais etc.). Dedica-se ao estudo dos sintomas e sinais das doenças, permitindo ao profissional da saúde identificar alterações físicas e mentais, ordenar os fenômenos observados, formular diagnósticos e estabelecer métodos de tratamento. 
Ø A Semiotécnica, por sua vez, refere-se a técnicas e procedimentos específicos da observação, coleta e descrição de sinais e sintomas. Sendo assim, é de essencial importância para a prática da Semiotécnica em Psicopatologia, a observação minuciosa, atenta e perspicaz do comportamento do paciente, do conteúdo de seu discurso e da sua maneira de falar, da sua mímica, da postura, do vestuário, da forma como reage e do seu estilo de relacionamento com o entrevistador, com outros pacientes e com seus familiares.
Dentro desse contexto mostra-se igualmente importante, a compreensão sobre Nosologia e Nosografia. Segundo Karwowski (2015) esclarece, a Nosologia (do grego 'nósos', "doença" + 'logos', "tratado", "razão explicativa") é a parte da medicina, ou o ramo da patologia que trata das enfermidades em geral e as classifica do ponto de vista explicativo (isto é de sua etiopatogenia). Enquanto a Nosografia as ordena desde o aspecto meramente descritivo (graphos = descrição). Dessa maneira, o diagnóstico nosológico é estabelecido através de um conjunto de dados que envolvem anamnese (pesquisa), exame físico e testes complementares.
Consequentemente, revela-se necessários que os pressupostos básicos da Psicopatologia sejam submetidos a indagações concernentes as suas possibilidades. Isto significa que devem ser objeto de uma ciência primeira, conforme o psicanalista francês Pierre Fédida denominou de Psicopatologia Fundamental: uma Psicopatologia Primeira, convocada a dar conta da interdisciplinaridade e da transdisciplinaridade inseridas nas Psicopatologias atuais (BERLINCK, 1998 apud CECCARELLI, 2005).
A noção de fundamental deve ser compreendida no sentido de uma "fundamentalidade", uma "intercientificidade dos objetos conceituais". Trata-se de um projeto de natureza intercientífica, onde a comparação epistemológica dos modelos teórico-clínicos e de seu funcionamento propiciaria a ampliação do limite e da operacionalidade de cada um destes modelos e, conseqüentemente, uma transformação destes últimos. A Psicopatologia Fundamental é o fórum de toda a metaPsicopatologia (Ibidem).
De acordo com Barlow & Durand (2008) o transtorno psicológico ou comportamento anormal é uma disfunção psicológica que ocorre em um indivíduo e está associada com angústiadiminuição da capacidade adaptativa e apresenta uma resposta que não é culturalmente aceita. Jaspers (2003) enumera ainda o que deve ser entendido como enfermidade: 
  1. Processos somáticos;
  2. Acontecimentos graves que causam ruptura com a vida até então considerada sã;
  3. Desvios grandes em relação ao normal estatístico e visto como indesejados pelo afetado ou seu meio. 
Segundo Leonhard  (1997 apud SALLET e GATTAZ, 2002) as falsificações sensoperceptivas podem ser explicadas pela simbolização das representações. Em geral há uma forma singular de perturbação do pensamento abstrato: os pacientes mantêm a crítica para os acontecimentos do dia-a-dia e mostram-se adequados, mas falham nas tarefas que exigem abstração. As alterações sensoperceptivas também são características na alteração de humor e podem abranger todas as áreas do sentido, embora prevaleçam as alucinações auditivas. Entretanto, ainda que na excitação os doentes possam xingar contra as vozes, tal como os doentes paranoides, posteriormente eles sempre demonstram um claro juízo do caráter patológico das mesmas. 
BRITTO (2004) acentua que a discussão sobre juízo para fins psicopatológicos são tomados como base os juízos de realidades, principalmente pelo fato dos juízos de valores serem definidos sócio-historicamente. Dessa forma, uma patologia do juízo será sempre uma alteração no juízo de realidade. Um termo traduzido da palavra alemã Wahn ou Wahsinn que se refere a uma síndrome constituída por um conjunto de ideias mórbidas que traduzem uma alteração fundamental do juízo, no qual o doente crê com uma convicção inabalável. No delírio, por exemplo, os mecanismos associativos do indivíduo desviam-se da realidade ou da lógica, podendo conduzir a juízos e raciocínios anormais, levando à produção de alucinações, percepções delirantes e ideias delirantes.
Entende-se por surto psicótico um estado mental agudo caracterizado por grave desorganização psíquica e fenômenos delirantes e/ou alucinatórios, com perda do juízo crítico da realidade. A capacidade de perder a noção do que é real e do que é fantasia, criação da mente da própria pessoa, é um aspecto muito presente nos quadros agudos da esquizofrenia. A pessoa adoecida pode criar uma realidade fantasiosa, na qual acredita plenamente a ponto de duvidar da realidade do mundo e das pessoas ao seu redor. Fala-se em Percepção Delirante quando o paciente atribui à uma percepção normal da realidade um significado anormal sem que para isso, existam motivos compreensíveis. Não existe, neste caso, uma verdadeira alteração da percepção, mas é a interpretação dessa percepção que sofre um juízo crítico distorcido e patológico. (BARBOSA, 2000 apud Ibidem).
Jaspers (2003 apud IORIO, 2005) define o delírio com sendo um juízo patologicamente falseado e que deve, obrigatoriamente, apresentar três características:
  • Uma convicção subjetivamente irremovível e uma crença absolutamente inabalável com impossibilidade de se sujeitar às influências de quaisquer argumentações da lógica;
  • Um pensamento de conteúdo impenetrável e incompreensivo psicologicamente para o indivíduo normal;
  • Uma representação sem conteúdo de realidade, ou seja, que não se reduz à análise dos acontecimentos vivenciais.
Dalgalarrondo (2000) divide as funções psíquicas em: consciênciaatençãoorientaçãovivências do tempo e do espaçosensopercepçãomemóriaafetividadevontade e psicomotricidadepensamentojuízo de realidadelinguagem. Além das funções psíquicas compostas, que são consciência e valoração do euesquema corporal e identidadepersonalidade e inteligência. Definiu a sensação como o fenômeno elementar gerado por estímulos físicos, químicos ou biológicos variados, originados de fora para dentro do organismo, que produzem alterações nos órgãos receptores, estimulando-os. Já por percepção entende-se a tomada de consciência de um estímulo sensorial.
De acordo com Ballone (2005) a  Sensopercepção é a Instância psíquica através da qual apreendemos o mundo externo, utilizando-nos de diversas variedades de estímulos, sendo esses visuais, táteis, auditivos, olfatórios ou gustativos. É a sensopercepção que permite a aquisição dos elementos do conhecimento procedente do mundo exterior e do mundo interior, orgânico e psíquico. Ela requer a participação dos cinco sentidos externos (olfato, tato, visão, audição e paladar), dos sentidos internos (cenestésico, cinético e de orientação) e a percepção do mundo mental pela consciência. Esse mesmo autor salienta ainda que a sensação é o elemento primário da sensopercepção. É o registro, na consciência, da estimulação produzida em qualquer dos aparelhos sensoriais. Elas podem ser externas (refletem propriedades e aspectos isolados das coisas e fenômenos que se encontram no mundo exterior) e internas (refletem os movimentos de partes isoladas do nosso corpo e o estado dos órgãos internos). As sensações internas são de 3 tipos: 
1.   Motoras ou cinéticas (nos orientam sobre os movimentos dos membros e do nosso corpo);
2.   De equilíbrio (provém da parte interna do ouvido e indicam a posição do corpo e da cabeça);
3.   E orgânicas ou proprioceptivas (se originam nos órgãos internos). 
percepção, todavia, relaciona-se diretamente com a forma da realidade apreendida, ao passo em que a sensação se relacionaria aos fragmentos esparsos dessa mesma realidade. Ao ouvirmos notas musicais, por exemplo, estaríamos captando fragmentos, mas a partir do momento em que captamos uma sucessão e sequência dessas notas ao longo de uma melodia, estaríamos captando a forma musical. Sendo assim, existem três estágios de percepções:
1.1    A percepção anterior à realidade consciente é a percepção despojada de toda e qualquer subjetividade, é a objetividade pura. Ela é anterior a toda e qualquer interpretação, anterior a toda e qualquer compreensão e anterior a toda e qualquer significação. Ela permite a experiência da própria percepção em estado puro. Ela é radicalmente exterior ao sujeito, é a percepção do mundo exterior objetivo por excelência. É uma sensação vazia de subjetividade.
1.2    A percepção que se transforma na realidade consciente é a percepção cuja objetividade já remete à uma subjetividade ou à um significado consciente real. Ela não se permite circunscrever apenas ao mundo exterior e passa a pertencer ao mundo interior do sujeito. Trata-se da ponte que une o objeto ao sujeito (o mundo objetal ao sujeito), tal como uma porta que introduz o mundo exterior para dentro da subjetividade. Entretanto, esta percepção que se transforma na realidade consciente é somente uma porta de entrada, e é sempre ao mesmo tempo uma passagem do objeto ao sujeito, é tanto a porta quanto o trânsito através dela, e sempre no sentido que conduz da percepção à subjetividade.
1.3    A percepção posterior à realidade consciente é a percepção que não contém propriamente uma nova subjetividade, mas toca nela a partir de estímulos atuais. Ela reforça a subjetividade pré-existente e a partir dela, constrói novos elementos subjetivos.
Portanto, enquanto a sensação oferece à pessoa o fundamental da realidade, na percepção esse fundamental se organiza de acordo com estruturas específicas, conferindo originalidade pessoal à realidade apreendida. A partir da percepção que se transforma na realidade consciente, o sujeito passa a oferecer às suas sensações um determinado fundo pessoal sobre o qual se assentarão as demais futuras sensações.
Sims (2001), no entanto, considera a Psicopatologia como um método de estudo sistemático do comportamentoda cognição e da experiência anormais; o estudo dos produtos de uma mente com um transtorno mental. E conforme os preceitos estabelecidos por esse mesmo autor, essa análise inclui dois tipos de Psicopatologias: 
1.   Psicopatologia Explicativa, nas quais existem supostas explicações, de acordo com conceitos teóricos (p. ex., a partir de uma base psicodinâmica, comportamental ou existencial, e assim por diante);
2.   Psicopatologia Descritiva, que consiste na descrição e categorização precisa de experiências anormais, como são informadas pelo paciente, e observadas em seu comportamento. 
Figura 1. O Modelo das Psicopatologias propostas por Sims (2001)
Sims (2001) distingue ainda que a Psicopatologia descritiva consiste por duas partes distintas: a observação do comportamento e a avaliação empática da experiência subjetiva. A observação acurada é extremamente importante e um exercício muito mais útil do que simplesmente contar os sintomas; às vezes o uso servil de listas de sintomas, para a verificação de sua presença ou ausência, tem impedido a observação clinica genuína. A objetividade é crucial, além da necessidade de observar mais do que apenas o comportamento. A outra parte da Psicopatologia descritiva avalia a experiência subjetiva através da empatia como termo psiquiátrico, que significa literalmente "sentir-se como".
2. Considerações Finais
Conclui-se, portanto, que a Psicopatologia refere-se tanto ao estudo dos estados mentais patológicos, quanto às manifestações comportamentais, ou experiências que possam indicar um estado mental patológico (ou psicologicamente anormal). Percebe-se, entretanto, que a sua principal preocupação está direcionada com a doença da mente. Revela-se por isso, um tema vasto a partir do momento em que se defronta com questões subjetivas, como por exemplo: o que é considerado doença? Qual a definição exata de  um comportamento atípico? O que é um estado mental patológico? Além disso, a Psicopatologia está diretamente ligada com diferentes áreas do conhecimento, sobretudo, com a Psicologia, Psicanálise, Neurologia e Psiquiatria. Dessa forma, devido aos muitos discursos que ela abrange demonstra uma grande dificuldade de coesão teórica.
Sobre o Autor:
Marcus Deminco -  Escritor e Psicólogo brasileiro, Tutor de Programação Neurolinguística; Doutor Honoris Causa em Transtorno do Déficit de Atenção/Hiperatividade (Brazilian Association of Psychosomatic Medicine).
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