Psicopatologia:
Definições, Conceitos, Teorias e Práticas
Marcus Deminco
(Tempo aproximado de leitura: 10 - 20
minutos)
Objetivo: o principal objetivo deste trabalho consistiu em pesquisar e descrever
as principais Definições, Conceitos, Teorias e
Práticas utilizadas na Psicopatologia. Métodos:
triangulação de dados obtidos por revisão não sistemática em fontes
secundárias, e análise correlacional em periódicos científicos brasileiros
indexados nas áreas de psicologia, psiquiatria e psicanálise utilizando as
palavras-chave: (a) Psicopatologia Definição, (b) Psicopatologia Conceitos, (c)
Psicopatologia Teorias, e (d) Psicopatologia prática. Conclusão: a
Psicopatologia está diretamente ligada com diferentes áreas do conhecimento.
Sobretudo, entre a Psicologia, Psicanálise, Neurologia e Psiquiatria. Dessa
forma, devido aos muitos discursos que ela abrange possui uma grande
dificuldade de coesão teórica.
Palavras-chave: Psicopatologia, Semiologia,
Semiotécnica, Sensopercepção, Nosologia, Nosografia.
Um fenômeno é sempre biológico em suas raízes e social em sua extensão
final. Mas não nos devemos esquecer, também, de que, entre esses dois, ele é
mental (Jean Piaget).
1. Introdução
A expressão Psicopatologia, que deu nome ao que muitos médicos faziam,
principalmente na França, na Alemanha e na Inglaterra, durante todo o século
XIX, inaugurou a tradição médica que se manifesta, até hoje, nos tratados de
psiquiatria e de Psicopatologia médica. O aparecimento da Psicopatologia como
disciplina organizada se dá com a publicação da Psicopatologia
Geral (1). (Et seq. Idem).
Para Jaspers a Psicopatologia é
uma ciência complexa: é uma ciência natural, destinada à explicação causal dos
fenômenos psíquicos mediante os recursos e teorias acerca dos nexos
extraconscientes que determinam esses fenômenos; e é ciência do espírito,
voltada para a descrição das vivências subjetivas, para a interpretação das
suas expressões objetivas e para a compreensão de seus nexos internos e
significativos. A Psicopatologia deve considerar o individuo globalmente
atentando sempre para os padrões de normalidade aonde o indivíduo a ser
questionado está inserido, não se deixando guiar “cegamente” pelos sintomas.
Considerar um sintoma isolado é fazer com que o objetivo principal de
entendê-lo (compreender o indivíduo) seja esquecido(FIGUEIREDO, 1989 apud
MENDOZA, 2007).
Barlow & Durand (2008) também salientam que a Psicopatologia é um
termo ambíguo: refere-se tanto ao estudo dos estados mentais patológicos,
quanto à manifestação de comportamentos e experiências que podem indicar um
estado mental ou psicológico anormal. Os transtornos psiquiátricos são
descritos por suas características patológicas, ou Psicopatologia, que é um
ramo descritivo destes fenômenos.
A Psicopatologia como o ramo da ciência que trata da natureza essencial
da doença mental - suas causas, as mudanças estruturais e funcionais associadas
a ela e suas formas de manifestação. A Psicopatologia, em acepção mais ampla,
pode ser definida como o conjunto de conhecimentos referentes ao adoecimento
mental do ser humano (CAMPBELL, 1986 apud DALGALARRONDO, 2000).
Baumgart (2006 apud FERNANDES, 2008) destaca que atualmente a Psicopatologia tem
dificuldade de coesão teórica devido aos muitos discursos que abarca.
Percebe-se que os conhecimentos a ela relativos parecem constituir-se apenas
como um aglomerado de especialidades. A Psicopatologia está ligada a diversas
disciplinas: as psicologias, as psiquiatrias e
ao corpo teórico psicanalítico. Dentro da Psicologia, liga-se com Psicologia Clínica (direcionada ao
diagnóstico, e ao estudo da personalidade), Psicologia Geral (noções de
subjetividade, intencionalidade, representação, atos voluntários etc.), e ainda
Psicologia ligada às neurociências, tradições hinduístas e outros.
Considerando ainda que, a Psicopatologia perpassa e dialoga com
diferentes campos do conhecimento (principalmente entre a Psicologia, Psicanálise, Neurologia e Psiquiatria) faz-se
imprescindível também, uma melhor definição sobre os limites inerentes a essas
áreas dentro das práticas e/ou atuações psicopatológicas; tanto diante dos
estados mentais patológicos, quanto frente as suas manifestações
comportamentais. Inserida nesse contexto, a Psicanálise é um
procedimento investigativo dos processos mentais que são quase inacessíveis por
qualquer outro modo, um método (baseado nessa investigação) para o tratamento
de distúrbios neuróticos, e uma coleção de informações psicológicas obtidas ao
longo dessas linhas, e que gradualmente se acumulou numa "nova"
disciplina científica. A Psicologia, entretanto é
a ciência que se preocupa com o comportamento humano em seus aspectos e
condutas observáveis, que possam ser medidos, testados, compreendidos,
controlados, descritos e preditos objetivamente. (FREUD, 1923 apud HAAR,
2008).
Por um lado a psicanálise se diferencia da psicologia por ter como seu
objeto de estudo específico os fenômenos psíquicos inconscientes.
Enquanto o estudo da psicologia abrange os fenômenos conscientes e
inconscientes: estes são os objetos de estudos específicos da psicanálise, a
qual utiliza, com essa finalidade, uma metodologia própria e específica
(FREIRE, 2002).
Tanto a Psiquiatria quanto a Neurologia são
especialidades médicas. A Psiquiatria lida com a prevenção, atendimento,
diagnóstico, tratamento e reabilitação das doenças mentais em humanos, sejam
elas de cunho orgânico ou funcional. A meta principal é o alívio
do sofrimento psíquico e o bem-estar psíquico. Para isso,
é necessária uma avaliação completa do doente, com perspectivas biológica, psicológica, sociológica e
outras áreas afins. Uma doença ou problema psíquico pode ser tratado através de
medicamentos ou várias formas de psicoterapia. A Neurologia estuda e atua nas
doenças estruturais, provenientes do Sistema Nervoso Central (encéfalo e medula
espinal), do Sistema Nervoso Periférico (nervos e músculos) e de suas
estruturas invólucros (meninges). Uma doença estrutural, portanto, refere-se à
existência de uma lesão identificável em nível genético-molecular (mutação do
DNA), bioquímico (alteração de substância responsável pelas reações químicas
mantedoras das funções dos tecidos, órgãos ou sistemas) ou tecidual (alteração
da histológica ou morfológica própria de cada tecido, órgão ou sistema).
(LAMBERT & KINSLEY, 2006).
Em confluência com os diversificados conceitos, através do paradoxo
proposto por Lantéri-Laura (1998 apud SALLET e GATTAZ, 2002) ao considerar
a Psicopatologia como um fenômeno subjetivo que
tramita entre a psicologia do patológico e a patologia
do psicológico – verifica-se também, a relevância da Semiologia e
das suas técnicas observacionais. Nesse aspecto, Dalgalarrondo (2000) elucida a
diferença entre Semiologia e Semiotécnica:
Ø Semiologia é a ciência dos signos, estando presente
em todas as atividades humanas que incluam a interação e a comunicação entre
dois interlocutores pelo uso de um sistema de signos (falas, gestos, atitudes,
comportamentos não verbais etc.). Dedica-se ao estudo dos sintomas e sinais das
doenças, permitindo ao profissional da saúde identificar alterações físicas e
mentais, ordenar os fenômenos observados, formular diagnósticos e estabelecer
métodos de tratamento.
Ø A Semiotécnica, por sua vez, refere-se a técnicas e
procedimentos específicos da observação, coleta e descrição de sinais e
sintomas. Sendo assim, é de essencial importância para a prática da
Semiotécnica em Psicopatologia, a observação minuciosa, atenta e perspicaz do
comportamento do paciente, do conteúdo de seu discurso e da sua maneira de
falar, da sua mímica, da postura, do vestuário, da forma como reage e do seu
estilo de relacionamento com o entrevistador, com outros pacientes e com seus
familiares.
Dentro desse contexto mostra-se igualmente importante, a compreensão
sobre Nosologia e Nosografia. Segundo Karwowski
(2015) esclarece, a Nosologia (do grego 'nósos',
"doença" + 'logos', "tratado", "razão
explicativa") é a parte da medicina, ou o ramo da patologia que trata das
enfermidades em geral e as classifica do ponto de vista explicativo (isto é de
sua etiopatogenia). Enquanto a Nosografia as
ordena desde o aspecto meramente descritivo (graphos = descrição).
Dessa maneira, o diagnóstico nosológico é estabelecido através
de um conjunto de dados que envolvem anamnese (pesquisa),
exame físico e testes complementares.
Consequentemente, revela-se necessários que os pressupostos
básicos da Psicopatologia sejam submetidos a indagações concernentes
as suas possibilidades. Isto significa que devem ser objeto de uma ciência
primeira, conforme o psicanalista francês Pierre Fédida denominou de Psicopatologia
Fundamental: uma Psicopatologia Primeira, convocada a dar conta
da interdisciplinaridade e da transdisciplinaridade inseridas nas
Psicopatologias atuais (BERLINCK, 1998 apud CECCARELLI, 2005).
A noção de fundamental deve ser compreendida no sentido de uma
"fundamentalidade", uma "intercientificidade dos objetos
conceituais". Trata-se de um projeto de natureza intercientífica, onde a
comparação epistemológica dos modelos teórico-clínicos e de seu funcionamento
propiciaria a ampliação do limite e da operacionalidade de cada um destes
modelos e, conseqüentemente, uma transformação destes últimos. A Psicopatologia
Fundamental é o fórum de toda a metaPsicopatologia (Ibidem).
De acordo com Barlow & Durand (2008) o transtorno
psicológico ou comportamento anormal é uma disfunção
psicológica que ocorre em um indivíduo e está associada com angústia, diminuição
da capacidade adaptativa e apresenta uma resposta que não é culturalmente
aceita. Jaspers (2003) enumera ainda o que deve ser entendido como
enfermidade:
- Processos somáticos;
- Acontecimentos graves que causam ruptura com a
vida até então considerada sã;
- Desvios grandes em relação ao normal
estatístico e visto como indesejados pelo afetado ou seu meio.
Segundo Leonhard (1997 apud SALLET e GATTAZ, 2002) as falsificações
sensoperceptivas podem ser explicadas pela simbolização das
representações. Em geral há uma forma singular de perturbação do
pensamento abstrato: os pacientes mantêm a crítica para os acontecimentos
do dia-a-dia e mostram-se adequados, mas falham nas tarefas que exigem
abstração. As alterações sensoperceptivas também são
características na alteração de humor e podem abranger todas as áreas do
sentido, embora prevaleçam as alucinações auditivas. Entretanto, ainda que na
excitação os doentes possam xingar contra as vozes, tal como os doentes
paranoides, posteriormente eles sempre demonstram um claro juízo do caráter
patológico das mesmas.
BRITTO (2004) acentua que a discussão sobre juízo para fins
psicopatológicos são tomados como base os juízos de realidades,
principalmente pelo fato dos juízos de valores serem definidos
sócio-historicamente. Dessa forma, uma patologia do juízo será sempre uma
alteração no juízo de realidade. Um termo traduzido da palavra alemã Wahn ou Wahsinn que
se refere a uma síndrome constituída por um conjunto de ideias mórbidas que
traduzem uma alteração fundamental do juízo, no qual o doente crê com uma
convicção inabalável. No delírio, por exemplo, os mecanismos associativos do
indivíduo desviam-se da realidade ou da lógica, podendo conduzir a juízos e
raciocínios anormais, levando à produção de alucinações, percepções delirantes
e ideias delirantes.
Entende-se por surto psicótico um estado mental agudo caracterizado por
grave desorganização psíquica e fenômenos delirantes e/ou alucinatórios, com
perda do juízo crítico da realidade. A capacidade de perder a noção do que é
real e do que é fantasia, criação da mente da própria pessoa, é um aspecto
muito presente nos quadros agudos da esquizofrenia. A pessoa adoecida pode
criar uma realidade fantasiosa, na qual acredita plenamente a ponto de duvidar
da realidade do mundo e das pessoas ao seu redor. Fala-se em Percepção
Delirante quando o paciente atribui à uma percepção normal da
realidade um significado anormal sem que para isso, existam motivos
compreensíveis. Não existe, neste caso, uma verdadeira alteração da percepção, mas
é a interpretação dessa percepção que sofre um juízo crítico distorcido e
patológico. (BARBOSA, 2000 apud Ibidem).
Jaspers (2003 apud IORIO, 2005) define o delírio com sendo um juízo
patologicamente falseado e que deve, obrigatoriamente, apresentar três
características:
- Uma convicção subjetivamente irremovível e uma
crença absolutamente inabalável com impossibilidade de se sujeitar às
influências de quaisquer argumentações da lógica;
- Um pensamento de conteúdo impenetrável e
incompreensivo psicologicamente para o indivíduo normal;
- Uma representação sem conteúdo de realidade,
ou seja, que não se reduz à análise dos acontecimentos vivenciais.
Dalgalarrondo (2000) divide as funções psíquicas em: consciência, atenção, orientação, vivências
do tempo e do espaço, sensopercepção, memória, afetividade, vontade e psicomotricidade, pensamento, juízo
de realidade, linguagem. Além das funções psíquicas compostas,
que são consciência e valoração do eu, esquema corporal e
identidade, personalidade e inteligência.
Definiu a sensação como o fenômeno elementar gerado
por estímulos físicos, químicos ou biológicos variados, originados de fora para
dentro do organismo, que produzem alterações nos órgãos receptores,
estimulando-os. Já por percepção entende-se a tomada
de consciência de um estímulo sensorial.
De acordo com Ballone (2005) a Sensopercepção é a
Instância psíquica através da qual apreendemos o mundo externo, utilizando-nos
de diversas variedades de estímulos, sendo esses visuais, táteis, auditivos,
olfatórios ou gustativos. É a sensopercepção que permite a aquisição
dos elementos do conhecimento procedente do mundo exterior e do mundo interior,
orgânico e psíquico. Ela requer a participação dos cinco sentidos externos
(olfato, tato, visão, audição e paladar), dos sentidos internos (cenestésico,
cinético e de orientação) e a percepção do mundo mental pela consciência. Esse
mesmo autor salienta ainda que a sensação é o elemento primário da
sensopercepção. É o registro, na consciência, da estimulação produzida em
qualquer dos aparelhos sensoriais. Elas podem ser externas (refletem
propriedades e aspectos isolados das coisas e fenômenos que se encontram no
mundo exterior) e internas (refletem os movimentos de partes isoladas do nosso
corpo e o estado dos órgãos internos). As sensações internas são de 3
tipos:
1. Motoras ou cinéticas (nos orientam sobre os
movimentos dos membros e do nosso corpo);
2. De equilíbrio (provém da parte interna do ouvido e
indicam a posição do corpo e da cabeça);
3. E orgânicas ou proprioceptivas (se originam nos
órgãos internos).
A percepção, todavia, relaciona-se diretamente com a forma
da realidade apreendida, ao passo em que a sensação se
relacionaria aos fragmentos esparsos dessa mesma realidade. Ao
ouvirmos notas musicais, por exemplo, estaríamos captando fragmentos, mas a
partir do momento em que captamos uma sucessão e sequência dessas notas ao
longo de uma melodia, estaríamos captando a forma musical. Sendo assim, existem
três estágios de percepções:
1.1 A percepção anterior à realidade consciente é a percepção
despojada de toda e qualquer subjetividade, é a objetividade pura. Ela é
anterior a toda e qualquer interpretação, anterior a toda e qualquer
compreensão e anterior a toda e qualquer significação. Ela permite a
experiência da própria percepção em estado puro. Ela é radicalmente exterior ao
sujeito, é a percepção do mundo exterior objetivo por excelência. É uma
sensação vazia de subjetividade.
1.2 A percepção que se transforma na realidade
consciente é a percepção cuja objetividade já remete à uma subjetividade ou à
um significado consciente real. Ela não se permite circunscrever apenas ao
mundo exterior e passa a pertencer ao mundo interior do sujeito. Trata-se da
ponte que une o objeto ao sujeito (o mundo objetal ao sujeito),
tal como uma porta que introduz o mundo exterior para dentro da subjetividade.
Entretanto, esta percepção que se transforma na realidade consciente é somente
uma porta de entrada, e é sempre ao mesmo tempo uma passagem do objeto ao
sujeito, é tanto a porta quanto o trânsito através dela, e sempre no sentido
que conduz da percepção à subjetividade.
1.3 A percepção posterior à realidade consciente é a percepção
que não contém propriamente uma nova subjetividade, mas toca nela a partir de
estímulos atuais. Ela reforça a subjetividade pré-existente e a partir dela,
constrói novos elementos subjetivos.
Portanto, enquanto a sensação oferece à pessoa o
fundamental da realidade, na percepção esse fundamental se
organiza de acordo com estruturas específicas, conferindo originalidade pessoal
à realidade apreendida. A partir da percepção que se transforma na realidade
consciente, o sujeito passa a oferecer às suas sensações um determinado fundo
pessoal sobre o qual se assentarão as demais futuras sensações.
Sims (2001), no entanto, considera a Psicopatologia como
um método de estudo sistemático do comportamento, da
cognição e da experiência anormais; o estudo dos produtos de uma mente com
um transtorno mental. E conforme os preceitos estabelecidos por esse mesmo
autor, essa análise inclui dois tipos de Psicopatologias:
1. A Psicopatologia Explicativa, nas quais
existem supostas explicações, de acordo com conceitos teóricos (p. ex., a
partir de uma base psicodinâmica, comportamental ou existencial, e assim por
diante);
2. A Psicopatologia Descritiva, que
consiste na descrição e categorização precisa de experiências anormais, como
são informadas pelo paciente, e observadas em seu comportamento.
Figura 1. O Modelo das Psicopatologias propostas por Sims (2001)
Sims (2001) distingue ainda que a Psicopatologia descritiva consiste por
duas partes distintas: a observação do comportamento e a
avaliação empática da experiência subjetiva. A observação acurada é
extremamente importante e um exercício muito mais útil do que simplesmente
contar os sintomas; às vezes o uso servil de listas de sintomas, para a
verificação de sua presença ou ausência, tem impedido a observação clinica
genuína. A objetividade é crucial, além da necessidade de observar mais do que
apenas o comportamento. A outra parte da Psicopatologia descritiva avalia a
experiência subjetiva através da empatia como termo psiquiátrico, que significa
literalmente "sentir-se como".
2. Considerações Finais
Conclui-se, portanto, que a Psicopatologia refere-se tanto ao
estudo dos estados mentais patológicos, quanto às manifestações
comportamentais, ou experiências que possam indicar um estado mental patológico
(ou psicologicamente anormal). Percebe-se, entretanto, que a sua principal
preocupação está direcionada com a doença da mente. Revela-se por
isso, um tema vasto a partir do momento em que se defronta com questões
subjetivas, como por exemplo: o que é considerado doença? Qual a definição
exata de um comportamento atípico? O que é um estado mental patológico?
Além disso, a Psicopatologia está diretamente ligada com diferentes áreas do
conhecimento, sobretudo, com a Psicologia, Psicanálise, Neurologia e
Psiquiatria. Dessa forma, devido aos muitos discursos que ela abrange demonstra
uma grande dificuldade de coesão teórica.
Sobre o Autor:
Marcus Deminco - Escritor e Psicólogo brasileiro,
Tutor de Programação Neurolinguística; Doutor Honoris Causa em Transtorno do
Déficit de Atenção/Hiperatividade (Brazilian Association of Psychosomatic
Medicine).
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Fonte: https://psicologado.com.br/psicopatologia/psicopatologia-definicoes-conceitos-teorias-e-praticas © Psicologado.com.br
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