CONDICIONAMENTOS
NEGATIVOS QUE ao longo da vida não percebemos
- contribuições dos processos PSICOTERAPÊUTICOS.
A vida é extremamente sábia, ela
nos mostra a verdade, ela nos traz o resultado de nossas
atitudes, sejam
elas conscientes - ou seja, aquelas que percebemos e sabemos o que estamos
fazendo - ou inconscientes - quando não sabemos verdadeiramente o que estamos
fazendo. Em ambas situações, somos influenciados
pelos reflexos do inconsciente que não percebemos, de todos os aspectos, sejam positivos ou negativos que adquirimos ao longo
da vida, seja na educação, cultura, criação, amizades, amores, etc.
A psicologia nos ensina que toda e qualquer
aprendizagem se dá através da repetição de comportamentos...ou seja, “comportamentos
condicionados” (Behaviorismo). Imagine uma pessoa que nasceu e cresceu num lar vendo
seus pais brigando, discutindo, e se
agredindo. Seu referencial é que casamento,
homem e mulher é assim mesmo. Discutir e
se agredir é normal. porque esta
situação sempre esteve presente em sua infância.
Porém, será preciso entrar num
relacionamento afetivo, e sofrer as consequências ruins que este poderá causar para perceber que, por mais que várias pessoas
que você conhece entrem em
relacionamentos patológicos, e conseguem supera-lo, e em muitas vezes até dizer
que são felizes, isso não significa que se sintam bem, que não sofram, que não
chorem...etc. O relacionamento afetivo
quando é patológico é como um rio
poluído : nos acostumamos com ele, nos banhamos nele, nos alimentamos dele
porém, sabemos que ele não faz bem à saúde.
PORQUE “BUSCAMOS” MESMO QUE , INCONSCIENTEMENTE,
RELACIONAMENTOS QUE NÃO NOS SATISFAZEM? PORQUE VIVENCIAMOS SITUAÇÕES OPOSTAS AO
QUE ALMEJAMOS?
Pode ser que o que achamos que vai nos ajudar
seja justamente o que nos afasta de nossos objetivos. Ou seja: nosso
inconsciente nos induz a buscar relacionamentos patológicos por acreditar, (pela
nossa experiência) que é esse o modelo de felicidade quando se trata de
relacionamento afetivo entre um homem e uma mulher. O mesmo acontece quando precisamos de água, mas
acabamos buscando e consumindo uma água suja que nos faz mal, achando que nos
fará bem.
Muitas vezes carregamos crenças
que acreditamos nos ajudam a sermos felizes, quando essas fazem justamente o
contrário. Isso geralmente acontece quando não estamos trabalhando nossa
percepção da realidade e consciência, nos deixando levar pelos impulsos
inconscientes, crenças e hábitos, como no caso da crença da felicidade atrelada
ao parceiro afetivo, ou seja no príncipe no cavalo branco e na princesa linda e
dependente de um herói que irá salva-la da bruxa, madrasta ou sociedade má.
Significa claramente que não aprendemos a discernir fantasia da realidade. Que
temos dificuldade de aceitar o parceiro como ele é, não percebendo o próprio
aprendizado que está implícito nas relações afetivas. Sejam elas quais forem.
A ideia de ficar só é algo tão
assustador e que soa tão deprimente, que a rejeitamos veementemente. A
dificuldade em desapegar da necessidade de ter um parceiro para ser feliz, é
histórica, pois essa é uma crença que conscientemente as pessoas não desejam se
desfazer. Recusam-se sequer em pensar que podem ficar sozinhas. Mas se
estivermos bem sozinhos, por que rejeitar isso?
continua.....