PSICOPEDAGOGIA NEUROPSICOLÓGICA - ESPAÇO PARA DISCUSSÃO DE TEMAS RELATIVOS A PSICOLOGIA E PSICOPEDAGOGIA. EDUCAÇÃO, FORMAÇÃO DE PROFESSORES E PSICÓLOGOS.REABILITAÇÃO COGNITIVA E EDUCAÇÃO INCLUSIVA. TEMAS RELACIONADOS AO ESTUDO DA PSICOPEDAGOGIA, PSICOLOGIA CLÍNICA, NEUROPSICOLOGIA CLÍNICA E REABILITAÇÃO COGNITIVA - DISTÚRBIOS DA APRENDIZAGEM, SÍNDROMES DA APRENDIZAGEM - EDUCAÇÃO SEXUAL E EDUCAÇÃO INCLUSIVA

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

MÍDIA X AUTOESTIMA

Prezados internautas
Publiquei duas reportagens muito interessantes que nos reporta ao texto publicado anteriormente sobre a influência da Mídia na autoestima dos seres humanos. Seria interessante que, baseados nessas duas reportagens (Depressão e Síndrome de Down)  houvesse uma reflexão e discussão para que eu possa concluir o artigo. Conto com sua contribuição.
Abraços fraternos,
Vera


quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Mídia x Autoestima x Down

Jovem com Down perde 20 kg para realizar sonho de ser modelo

REDAÇÃO EM 
A australiana Madeline Stuart, de 18 anos, é uma jovem com síndrome de Down que sempre sonhou em ser modelo profissional, mas seu peso a atrapalhava nessa e em outras atividades, como a dança e a natação. Com o apoio de sua mãe Rosanne, a garota perdeu 20 quilos e ganhou confiança para lutar pela carreira nas passarelas.
Down-Modelo-Madeline Stuart (9)
Além de querer se tornar modelo profissional, a jovem tem como objetivo aumentar a conscientização sobre a síndrome de Down e romper os padrões no mundo da moda. Em entrevista ao site Bored Panda, Madeline disse que já tem o apoio da marca Living Dead, que estimula a diversidade de corpos e belezas.
Down-Modelo-Madeline Stuart (3)
De acordo com depoimento de sua mãe: "Pessoas com síndrome de Down podem fazer o que quiserem, só que em seu próprio ritmo. Dê uma chance a eles que a recompensa será maior do que as expectativas". Confira mais fotos na página da jovem no Instagram.
Veja mais imagens:

Autoestima e depressão

Mulher faz tattoo sobre depressão e imagem se torna viral

REDAÇÃO EM 
Bastou a americana Bekah Miles, 21 anos, postar sua tatuagem em sua página no Facebook para que a imagem se tornasse viral. Quem olha de frente lê “I’m fine” (estou bem). Quem vê de cima se dá conta de que a mensagem é “Save me” (me salve).
A estudante da Universidade George Fox escreveu: “Para mim, [a tatuagem] significa que outros veem essa pessoa que parece bem, mas, na realidade, ela não está bem. Isso me lembra de que pessoas que podem parecer felizes podem estar em uma batalha consigo mesmas”.
Imagem que a americana publicou em sua página na rede social (foto: Reprodução/Facebook)
No post, Bekah explica o que depressão significa para ela, como sentir-se triste sem motivo, dormir muito ou pouco, sentir um peso no peito. “Depressão são as lágrimas que eu tenho por não saber o motivo de me sentir tão sem valor, quando eu sei que eu deveria ser feliz”, escreve ela.
Ela diz que foi difícil publicar o texto e a imagem, já que doenças mentais são uma vergonha na sociedade. “Mas isso precisa ser falado”, sinaliza.
A tatuagem, completa Bekah, a força a falar sobre sua própria batalha e porque a conscientização é tão importante. “Você ficaria surpreso em saber quantas pessoas você conhece que lutam contra a depressão, a ansiedade e outras doenças mentais. Eu posso ser apenas uma pessoa, mas uma pode salvar outra...”, destaca.
Por QSocial

sábado, 28 de novembro de 2015

MÍDIA X AUTOESTIMA

O   QUE a mídia pode fazer contra nossa             AUTOESTIMA?
                                                                                                                                                                                                                                            BY:VMC

Foi através da mídia dos últimos 40 anos que a maioria da população mundial teve acesso a alguns conceitos que, até então, não tinha a menor importância na vida das pessoas. O principal motivo do elevado índice de depressão e doenças psicossomáticas tem sua origem na tão  divulgada e desejada AUTOESTIMA ou a falta dela. Provavelmente a psicossomatização esteja entre os primeiros lugares no ranking mundial das doenças.
Nessa cultura cada vez mais competitiva e impulsionada por um materialismo cada vez mais desenfreado, tem induzido  pessoas para uma falsa ideia cada vez mais exacerbada de  “melhoria da aparência física”  e “desenvolvimento ou mascaramento do próprio ego”, exigindo-se sempre uma imagem física impecável, regulada por padrões sociais amplamente reforçados pela moda da beleza padronizada. Essa realidade fomenta uma grande e lucrativa indústria da beleza, da boa forma e, principalmente da  baixa  autoestima. As pessoas que não se enquadram no padrão de “sucesso” sentem-se cada vez mais necessitadas de produtos de beleza, academias, moda fitness, anabolizantes, lipoaspiração, bronzeamento artificial, cirurgias plásticas de toda sorte, tudo em nome da elevação da “autoestima” . Interessante ressaltar que de acordo com as ciências psicológicas, autoestima é a soma do autoconceito, autopercepção, e autoconfiança. Não necessariamente nessa ordem porém , todos os humanos “civilizados” ou não,  necessitam dessa tríade para conviver e ou sobreviver em grupo de modo saudável.
Diante dos fatos pessoas perdem a vida ao se submeterem a procedimentos cirúrgicos sem critérios médicos, éticos, morais, ou mesmo sem critérios assépticos. As lipoaspirações já conquistaram recorde de mortes principalmente em mulheres que, devido a falta de autoconhecimento e autoaceitação, são capazes de economizar até na alimentação para pagar uma cirurgia caríssima e de alto risco de morte, muitas vezes realizadas com médicos sem nenhum escrúpulo e sem nenhum preparo técnico.
O fato é que, ter baixa ou  autoestima é fundamentalmente , um fenômeno aprendido. Pior ainda, a base dessa aprendizagem é a própria família, considerando que esta é o núcleo primário de todas as percepções positivas e negativas que o ser humano está submetido desde a gestação. Algumas teorias tentam explicar esse fenômeno através do processo de comunicação (input-processamento-output) que gera e alimenta o discurso interno do indivíduo, fomentando pensamentos e atitudes que podem gerar sentimentos de felicidade plena até a depressão profunda e paralisante.  

  Esse processo interno que se estabelece desde que o Sistema Nervoso Central (SNC) é formado vai evoluindo conforme amadurece. Estudos  indicam que o feto já capta  as emoções (positivas ou negativas) na vida intrauterina. Ao nascer, mesmo não tendo a consciência, já demonstra através do comportamento irritadiço, choro e outros indícios de que não estão se sentindo bem aceitos, seja  pela mãe ou por demais familiares. Conforme o crescimento e amadurecimento dos órgãos, principalmente do SNC,  já  passível de  observar comportamentos desviantes no bebê.

Continua.....

sábado, 31 de outubro de 2015

A escolha de Sophia

             


A escolha de Sophia
                               By: VMC

      
Hoje acordei com essa ideia na cabeça, porque Sophia?
não compreendia o porque até agora, no final desse dia
até muito tranquilo se considerar os terríveis momentos
já vividos nos últimos  meses, nos últimos dias

Aprendendo a cada momento, a  cada dia, apenas pelo sofrimento
descobri que tudo o que acontece durante o dia, deve ser analisado
ou , no mínimo, considerar o poder de  nossos pensamentos e atitudes
embalados pelas dores e sofrimentos  resultantes de nossas escolhas

não dá mais para culpar os outros, isso é injustiça!
não dá mais para transferir responsabilidades, isso é covardia!
não é mais crível dizer que fulano me tira do sério, isso é fraqueza!
ninguém tem esse poder sobre você. a não ser você mesmo!

todos somos responsáveis pelos nossos  pensamentos, sentimentos e atos
todos somos responsáveis pelos nosso erros e acertos, isso é fato!
todos somos responsáveis pelo controle de nossas emoções, 
todos somos culpados pelas nossas atitudes, desejos e sofrimentos

Ninguém, nem mesmo nossos pais podem ser responsabilizados
Eles nos ensinaram  o que aprenderam . Somos responsáveis por nossas escolhas
Sophia não aprendeu na escola que, ao responder certo ou errado na prova
verdadeiro ou falso,nos testes,  estaria  decidindo  seu  futuro tão arrasado

A pedagogia, erroneamente nos condicionou a executar procedimentos
metodológicos para responder certo ou errado, verdadeiro ou falso, e o mundo
acompanhou essa mesma  linha filosófica para distinguir   e empossar
seres competente e seres incompetentes em cargos  para liderar nossa gente.

Seres que se sentem extremamente importante ,cheios de poderes  que irão decidir
a vida e  o destino de pessoas sofridas,  necessitadas,  indefesas  e predominantemente ignorantes
já que escolheram estar subordinadas a uma família, uma chefia, um professor ou mesmo
um  pastor que se julga capaz de dominar e controlar a emoção e o coração dessa gente.

Finalmente compreende-se que ,  nesse momento  em que se encontra nesse situação 
de um simples empregado, ou patrão, um simples amigo, ou aluno de graduação
ou um  parceiro de vida como marido e mulher decorrente da escolha de uma união.
Oh Deus! como aceitar  tamanha injustiça nessa escolha de Sophia,sempre em vão?

terça-feira, 20 de outubro de 2015

ATIVIDADES PSICOPEDAGÓGICAS NA CLÍNICA

 HISTORINHAS PARA DORMIR - PSICOPEDAGOGIA                                                INTERVENTIVA


                                                                                        By: VMC

          Durante as intervenções psicopedagógicas sempre recomendo a leitura de historinhas que possam contribuir para minimizar as dificuldades identificadas no psicodiagnóstico da criança com problemas de aprendizagem, dificuldades de relacionamento social e, alguns transtornos emocionais tais como: Fobia escolar, Transtorno de ansiedade de separação na infância, com as comorbidades: hiperatividade, episódios depressivo, medo de escuro, medo da separação, ciumes entre irmãos, traumas emocionais causados por perda de parentes próximos, separação dos pais, nascimentos de irmãos, etc.
        Interessante ressaltar que ninguém melhor que o psicoterapeuta que realizou o psicodiagnóstico para selecionar as melhores histórias para a criança ao longo do processo psicoterápico. Nesse sentido, poder-se-á selecionar as mais variadas histórias já publicadas, cujos personagens de algum modo possam ser identificados pela criança em questão ou , caso isso não seja possível, recomendo que o próprio psicoterapeuta escreva uma historinha, utilizando-se dos dados obtidos através do psicodiagnóstico, para que a criança se identifique com as personagens e, possa compreender sublinearmente que o seu problema é totalmente solucionável já que o personagem da historinha também conseguiu.
                  Quando iniciei essa técnica didática há mais de 10 anos atrás, a intenção era de criar uma situação recheada de informações familiares a criança em tratamento. Colocava nas historinhas os dados colhidos no psicodiagnóstico e, de certo modo, "direcionava" a criança a assumir o lugar da personagem principal para solucionar os conflitos inerentes a personagem. Em se tratando de crianças até os 10 anos esse procedimento é bastante produtivo já que elas não conseguem admitir que são parte do personagem ou que sequer poderiam ser o próprio já que prefiro optar por misturar personagens do reino animal com seres humanos.
              A quem interessar, posso  enviar um exemplo para abordar o tema típico de transtorno de ansiedade de separação com as comorbidades de hiperatividade e  episódios depressivos, psicossomatização, com prejuízos severos  no desenvolvimento cognitivo e aprendizagem escolar.  
       Considerando que trata-se de um instrumento didático pedagógico na intervenção clínica, cada profissional deve realizar as adaptações em suas historinhas para que se obtenha o melhor rendimento possível no processo de reorientação  e reestruturação psicológica  no processo psicopedagógico da criança. 
      
                         


quarta-feira, 23 de setembro de 2015

O PROCESSO DE  ENVELHECIMENTO E A EXACERBAÇÃO DO TOC: COMO DEVE AGIR O CUIDADOR?
ESTUDO DE CASO


                                   By: VMC

             O Transtorno Obsessivo Compulsivo é muito mais comum do que imaginamos já que, na maioria das vezes, o diagnóstico é extremamente tardio ou seja, só depois que a pessoa alcança o seu ápice, sua vida se torna um grande sofrimento. Trata-se de um transtorno altamente limitante e somente quando os familiares e amigos já não suportam mais a convivência, e o próprio indivíduo se dá conta de que precisa de ajuda. Aí,  ou  vai por conta própria ou, como ocorre  em grande parte das vezes, são conduzidas por amigos ou familiares.
A grosso modo, o TOC pode ser explicado como: Transtorno neurológico cujo pensamento  “cria” um mecanismo de defesa a partir de frequentes e insistentes pensamentos negativos acerca da vida do paciente ou de seus entes queridos. Por exemplo: “o mundo é predominantemente regido por vírus e bactérias” . Se não limpar bem minha casa, meu corpo, minhas mãos, esses vírus e bactérias poderão causar sérios danos a minha vida e de meus familiares” a partir desse pensamento obsessivo, o indivíduo inicia um comportamento para impedir que esse pensamento se torne realidade. Assim o pensamento adquire um ciclo vicioso que só pode ser aliviado com o comportamento que o paciente acredita que pode ser eliminado ou seja: obsessão= pensamento – compulsão= comportamento.
Geralmente tal  transtorno  pode ter início na infância e se agrava na idade adulta (entre 20-50 anos). Ainda nessa fase, há muitas possibilidades de se retroceder. A psicologia em colaboração com a psiquiatria já provaram que esse quadro pode ser revertido. Graças a neurociência e todas as técnicas utilizadas pela psicologia, principalmente pela Teoria Cognitivo Comportamental (TCC) hoje se sabe que o controle desse transtorno é perfeitamente possível.
Por outro lado, pouco se sabe quando esse transtorno se manifesta nas faixas etárias entre 80-100 anos. Sim, as pessoas atualmente estão sobrevivendo além dos 90 anos, muitas ultrapassam a barreira do 100 anos.  Quando esse evento se manifesta em pessoas cuja saúde física ainda possibilita a mobilidade mínima de Atividades de Vida Diária (AVD) , ainda é possível prevalecer por um longo período já que não demonstram nenhuma dependência de cuidadores ou de familiares. Há relatos de idosos que são completamente independentes e moram sozinhos que são capazes de se cuidarem mesmo dentro de suas próprias neuroses obsessivas e compulsivas, vindo a óbito por “causas naturais”.
O fato é que, quando esses idosos são dependentes devido as patologias oriundas de diabetes, hipertensão e suas comorbidades, esse quadro pode ser profundamente complexo uma vez que o TOC será o pior dos problemas quando sua  “vitima”   passa  a ser terceirizada ou seja,  não é mais o doente que terá que cumprir os comportamentos oriundos das obsessões, já que o doente não tem mais mobilidade, perde sua autonomia de executar a "grande necessidade" dos comportamentos obsessivos. Assim, essa tarefa é transferida para o seu cuidador. Este pode ser um parente, um amigo, ou mesmo um profissional contratado, quando a família possui recursos financeiros para tal. Afim de exemplificar melhor tal situação, analisarei um Caso concreto ao qual, solicito opiniões e sugestões para minimizar o sofrimento do cuidador, não mais do paciente.

ESTUDO DE CASO:   paciente do sexo feminino, 93 anos, mãe de quatro filhos todos adultos. Duas mulheres e dois homens. Vem demonstrando ao longo da terapia, uma predileção pelos filhos do sexo masculino e, mais especificamente do primogênito. Este é portador de DML, Alcoolista e emocionalmente autista. Não demonstra nenhuma afetividade e/ou respeito por nenhum parente ou nenhuma autoridade extrafamiliar. É extremamente agressivo com os familiares e com a própria mãe. O outro filho é distante emocionalmente, também alcoolista , casado , pouco presente e, pouco paciente na presença da mãe idosa. Tem sua família e só comparece a residência da mãe quando pressionado. Não tem paciência com as condições de uma anciã doente e dependente. Dessa forma a paciente conta apenas com os cuidados das duas filhas, ambas acima dos 50 anos e uma delas também diabética com todas as comorbidades inerentes a patologia. A paciente   apresenta ulcera diabética na perna direita com 3 recidivas, nessa última atingindo o tendão calcâneo  (tendão de Aquiles). A gravidade da úlcera impediu a mobilidade tornando-se cadeirante e dependente total nas AVDs.

Comportamentos relacionados ao TOC: lavar as mãos todas as vezes que tiver que segurar um copo, um talher, um remédio, etc. Quando essas estão devidamente lavadas, comporta-se como um cirurgião na hora da cirurgia, mãos ao ar, aguardando a ajuda da “enfermeira” para colocar as luvas sem tocar em nada que possa contamina-la. Esse comportamento para um cirurgião é indicado e extremamente necessário. Para um paciente que não tem mobilidade nem para ir ao banheiro, é preocupante. Controlar a roupa de vestir. A lavagem e secagem da roupa: uma não pode estar perto da outra (calcinha não pode secar no varal perto da toalha,  a roupa deve passar por no mínimo três enxagues, etc.).  O tecido que cobre a cama e os travesseiros (no caso são 17, entre lençóis e travesseiros). A textura do tecido, se tem “ bolinhas” (formada pelo próprio tecido devido as lavagens) , se é mais  grosso (encorpado) pesado ou muito colorido, ou de determinada cor (vermelho, preto) , são descartados. Quanto ao medicamento: não aceita que o cuidador toque no  comprimido . Tem que vê-lo ser transferido da cartela direto a sua mão. No banho o cuidador precisa segurar o chuveirinho durante 15 min. Enquanto faz a higiene do rosto e das mães. Por não conseguir mais  realizar a própria higiene na genitália, o cuidador precisa de mais 20min. Entre passar o sabão, enxaguar, passar outro sabão, enxaguar novamente, etc.
Ao se deitar, os lençóis precisam obedecer uma ordem, e a aureola do lençol deve estar com  lado direito virado para a paciente. A pessoa testa cada uma para senti-los. Quanto aos cuidados com os olhos e mãos, possui vários guardanapos de tecidos brancos e macios (tem que ser brancos) e carrega-os no bolso do vestido (todos tem que ter bolsos, incluindo as camisolas). Devido ao próprio processo de envelhecimento, a pele do idoso é extremamente fina, extremamente sensível, com o excesso de lavagem e esfregar, corre sérios riscos de provocar lesões. Nesse caso específico o cuidador também está sob sérios riscos de ser julgado e condenado por incompetência no trato com o idoso.

Diante do caso, pergunta-se:

1.     O cuidador deve obedecer e executar todos os comportamentos obsessivos do paciente? Porque?

2.     A execução dos comportamentos obsessivos no lugar do idoso pode contribuir para melhora do quadro de saúde geral do paciente?

3.     Considerando que a medicação antidepressiva é administrada com mais outras 5 medicações ( diabetes, circulação, analgésico potentes, ante inflamatório, antibióticos para infecção urinária e para úlcera diabética, etc. etc.) o ante depressivo  teria condições de funcionar?

4.     Qual orientação poder-se-ia dar ao cuidador (familiar ou profissional ) para que esse não entre em colapso nervoso?

5.    Quando o paciente deixa de se alimentar para não ter que evacuar por extremo nojo das próprias fezes, o que fazer?


Ao considerar tal situação deve-se lembrar que, devido a idade avançada da paciente,  as confusões mentais frequentes, o histórico de vida e, principalmente a condição atual da cuidadora (filha) que também sofre da mesma patologia (diabetes , neuropatia diabética e outras comorbidades). É perfeitamente compreensível que os demais filhos e netos optam por não presenciar tais situações de extremo estresse ao ter que acompanhar no banho, no transporte para consultas e curativos, ou, passar a noite no mesmo local do idoso. Dessa forma em momentos de plena lucidez quando a paciente interroga sobre os filhos e netos, a verdade deve ser mascarada? Até que ponto a verdade nesse momento é importante?

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

POIS É: SOBRE ENVELHECER

POIS É : SOBRE ENVELHECER :
" Estamos envelhecendo. Não nos preocupemos!
De que adianta, é assim mesmo.
Isso é um processo natural. 
É uma lei do Universo conhecida como a 2ª Lei da Termodinâmica ou Lei da Entropia.
Essa lei diz que: A energia de um corpo tende a se degenerar
e com isso a desordem do sistema aumenta.
Portanto, tudo que foi composto será decomposto,
tudo que foi construído será destruído, tudo foi feito para acabar.
Como fazemos parte do universo, essa lei também opera em nós.
Com o tempo os membros se enfraquecem, os sentidos se embotam.
Sendo assim, relaxe e aproveite.
Parafraseando Freud: “A morte é o alvo de tudo que vive”.
Se você deixar o seu carro no alto de uma montanha,
daqui a 10 anos ele estará todo carcomido.
O mesmo acontece a nós.
O conselho é: Viva. Faça apenas isso. Preocupe-se com um dia de cada vez.
Como disse um dos meus amigos à sua esposa: “me use, estou acabando!”.
Hilário, porém realista.
Ficar velho e cheio de rugas é natural.
Não queira ser jovem novamente, você já foi.
Pare de evocar lembranças de romances mortos, vai se ferir com a dor que a si próprio inflige.
Já viveu essa fase, reconcilie com a sua situação e permita que o passado se torne passado.
Esse é o pré-requisito da felicidade. “O passado é lenha calcinada.
O futuro é o tempo que nos resta: finito, porém incerto” como já dizia Cícero.
Abra a mão daquela beleza exuberante, da memória infalível, da ausência da barriguinha,
da vasta cabeleira e do alto desempenho pra não se tornar caricatura de si mesmo.
Fazendo isso ganhará qualidade de vida.
Querer reconquistar esse passado seria um retrocesso e o preço a ser pago será muito elevado.
Serão muitas plásticas, muitos riscos e mesmo assim você verá que não ficou como outrora.
A flor da idade ficou no pó da estrada.
Então, para que se preocupar?
Guarde os bisturis e toca a vida.
Para que se preocupar com as rugas, você demorou tanto para tê-las!
Suas memórias estão salvas nelas.
Não seja obcecado pelas aparências, livre-se das coisas superficiais.
O negócio é zombar do corpo disforme e dos membros enfraquecidos.
Essa resistência em aceitar as leis da natureza
acaba espalhando sofrimento por todos os cantos.
Advêm consequências desastrosas quando se busca a mocidade eterna,
as infinitas paixões, os prazeres sutis e secretos,
as loucas alegrias e os desenfreados prazeres.
Isso se transforma numa dor que você não tem como aliviar e
condena a ruína sua própria alma.
Discreto, sem barulho ou alarde, aceite as imposições da natureza e viva a sua fase.
Sofrer é tentar resgatar algo que deveria ter vivido e não viveu.
Se não viveu na fase devida o melhor a fazer é esquecer.
A causa do sofrimento está no apego,
está em querer que dure o que não foi feito para durar.
É viver uma fase que não é mais sua.
Tente controlar essas emoções destrutivas e os impulsos mais sombrios.
Isso pode sufocar a vida e esvaziá-la de sentido.
Não dê ouvidos a isso, temos a tentação de enfrentar crises sem o menor fundamento.
Sua mente estará sempre em conflito se ela se sentir insegura.
A vida é o que importa. Concentre-se nisso.
A sabedoria consiste em aceitar nossos limites.
Você não tem de experimentar todas as coisas, passar por todas as estradas
e conhecer todas as cidades. Isso é loucura, é exagero.
Faça o que pode ser feito com o que está disponível.
Quer um conselho? Esqueça.
Para o seu bem, esqueça o que passou.
Tem tantas coisas interessantes para se viver na fase em que está.
Coisas do passado não te pertencem mais.
Se você tem esposa e filhos, experimente vivenciar algo que ainda não viveram juntos,
faça a festa, celebre a vida, agora você tem mais tempo,
aproveite essa disponibilidade e desfrute.
Aceitando ou não o processo vai continuar.
Assuma viver com dignidade e nobreza a partir de agora.
Nada nos pertence.
O que importa é o que está dentro de nós; a velha máxima continua atual como nunca:
“quem tem muito dentro precisa ter pouco fora”.
Esse é o segredo de uma boa vida.. . "

domingo, 9 de agosto de 2015

FELIZ DIA DOS PAIS PARA QUEM AINDA OS TEM....

FELIZ DIA DAS MÃES PARA QUEM SEMPRE TEVE A PROTEÇÃO  E O AMOR APENAS DA SUA MAMÃE...

sexta-feira, 31 de julho de 2015

LUA AZUL







Contradições
by: VMC dez/10

Sonhar
Sol, calor, energia, paixão
Coração valente tenta
Levantar a energia do sol
Sem violentar a grandeza do astro
Sofrer de amor
Colocar emoção em todas as coisas
Tentar não morrer de paixão
Carregar no corpo o prazer da emoção
Sonhar por uma paixão
Sofrer por uma ilusão
Apaixonar-se por uma ficção
Morrer de amor em vão
Viver sem medo da emoção
Correr do confronto
Evitar o conflito na relação
É disso que necessito

Para não morrer em vão

terça-feira, 28 de julho de 2015

CONSULTÓRIO DE PSICOTERAPIA ONLINE

psicoterapia online....mais uma tentativa leia sobre o tema. Questione-me
tente! faça diferente.
Agora não há mais justificativas que "não faço terapia porque não tenho tempo"...."o consultório é longe demais"..."o serviço é caro demais"...etc...etc....

ACESSE:

http://www.psicologiaviva.com.br/veramaria

MARQUE SUA CONSULTA E EXPERIMENTE!


CONSULTÓRIO DE PSICOTERAPIA ONLINE




segunda-feira, 27 de julho de 2015

Testes psicológicos ou psicotécnicos

Diagnósticos

Testes Psicológicos



Testes psicológicos são ferramentas de trabalho que o terapeuta utiliza para o  ajudar na avaliação do paciente. Basicamente, os testes psicológicos se dividem em dois tipos: psicométricos e projetivos. Os que eu realizo são os testes projetivos.

Testes projetivos fazem uso da sua projeção, ou seja, permitem que a pessoa apresente ao terapeuta aspectos da sua história ou da sua personalidade sem que esta se dê conta. Os testes projetivos que faço são: HTP, TAT e o Rorschach.

O HTP, ou Teste da Casa-Árvore-Pessoa, avalia a personalidade através de desenhos.  O TAT,  ou Teste de Apercepção Temática,  usa as histórias que o indivíduo conta para avaliar a sua personalidade e o seu estado mental.


Já o Rorschach, ou "teste das manchas", fornece interpretações ao que é mostrado em dez pranchas com manchas de tinta simétricas.  Através das respostas do paciente, procura-se obter um quadro amplo da dinâmica psicológica do mesmo. Este teste recebeu seu nome em homenagem ao seu  desenvolvedor, o psiquiatra suíço Hermann Rorschach.

Apesar de alvo de muitas críticas, o Rorschach é amplamente utilizado em vários países (principalmente na Europa) e muito respeitado pelos profissionais na área de saúde mental.  O Rorschach, por se tratar de um teste complexo e de avaliação mais profunda, não é utilizado por todos os profissionais da psicologia. Ele requer  um estudo específico, bem como extensa experiência na execução do mesmo, a fim de que não seja interpretado erroneamente.  Dada a sua complexidade, poucos psicólogos trabalham com o Rorschach.
Dúvidas? Questionamentos? esclarecimentos? opiniões? todos são bem vindos!
Abraços fraternos,
Vera Maria